Para quem quer trabalhar com constituição de hardware, dominar o tema de arquitetura de processadores pode dar um ótimo up em sua carreira, sabia? Por isso, é fundamental conhecer os principais tipos disponíveis no mercado atualmente.
Um dos mais utilizados é o RISC. Esse é um modelo mais simplificado, mas acredite: ele entrega muito em potência e desempenho!
Confira a seguir o que é RISC e tire suas dúvidas!
O que é RISC
RISC é a sigla para Reduced Instruction Set Computing (ou, em português, “Computador com Conjunto Reduzido de Instruções”) e é um modelo de arquitetura de processamento voltado para atividades mais simples e que sejam mais previsíveis.
Tendem a ter menos abstrações e um conjunto de instruções menores para seu uso, sendo uma boa opção para processos mais bem direcionados.
Características do RISC
Para entender melhor como o RISC funciona, separamos algumas de suas principais características. Confira a seguir:
- Possui conjunto de instruções reduzido, limitado e bem definido;
- Por isso, as instruções tendem a ser bem mais ágeis, garantindo maior eficiência em tarefas direcionadas;
- É focado no uso de registradores como principal meio de armazenamento;
- Possui modelos de endereçamento de dados mais simples em comparação com outros modelos;
- Menor consumo energético;
- Demanda mais instruções para realização da mesma tarefa em comparação com outros modelos de arquitetura de processamento;
- Demanda maior cuidado por parte dos programadores, já que em processos mais complexos, ele precisa combinar várias instruções simples para este fim.
Como funciona o RISC
Um dos norteadores do funcionamento do RISC é o conceito de “pipeline”, que ajuda a otimizar a eficiência neste caso, seguindo um passo a passo que poderá ser repetido várias vezes, garantindo um maior desempenho.
Os passos são:
- Busca da instrução na memória de processamento;
- Decodificação da instrução, por meio do decodificador;
- Execução da instrução, fazendo a operação desejada;
- Escrita do resultado da instrução, no local de saída indicado;
- Incrementação do resultado no dispositivo, para ir para a próxima instrução.
Aplicações do RISC
A arquitetura RISC é utilizada hoje, principalmente, pelos consoles de videogames mais modernos. Isso porque o hardware é totalmente focado para a execução do jogo. Neste caso, uma arquitetura RISC é muito mais vantajosa, pois torna o processo mais rápido e com maior benefício em comparação com outras arquiteturas.
Além disso, confira a seguir algumas de suas principais aplicações.
Sistemas embarcados
O exemplo dos videogames entra aqui, mas não só isso. O RISC é muito utilizado também, por exemplo, em wearables, que também precisam de componentes de hardware capazes de gerar processamento de dados com maior eficácia.
Aplicação de rede
É uma das melhores opções para aplicações de rede devido ao seu modelo simplificado. Com isso, é possível ter uma maior facilidade de implementação e ajuste para grandes volumes de tráfego.
Sistemas de alta performance
Para dispositivos de alta performance que não precisam realizar tarefas complexas, o RISC possui um maior desempenho. Quando utilizado em conjunto com outras tecnologias, consegue oferecer uma alta velocidade e ótima capacidade de desempenho.
Diferenciais do RISC
A arquitetura RISC é adotada, principalmente, pelas suas diversas vantagens para vários projetos. Alguns de seus diferenciais são:
- Maior eficiência de processamento, já que é possível executar operações de forma mais ágil e ter um tempo de resposta mais curto;
- Redução no consumo de energia e menor risco de problemas de superaquecimento, em comparação com outras opções;
- Permite maior eficiência no uso de recursos do processador;
- Por ser mais simples, permite uma adoção mais fácil de implementar do que outros modelos de arquitetura de processamento. Isso ajuda, também, a reduzir tempo de desenvolvimento de sistemas que sejam baseados em RISC;
- Permite maior escalabilidade, podendo ser incluído, até mesmo, em servidores de alto desempenho.
Diferenças entre RISC e CISC
Se você chegou até aqui, talvez já tenha ouvido falar em um outro modelo de arquitetura de processamento: o CISC (Complex Instruction Set Computing). Neste caso, o modelo de processamento é voltado para realização de atividades de forma mais complexa, podendo realizar atividades mais pesadas.
Além disso, o CISC, por realizar um processamento mais intenso, pode gerar um maior aquecimento do processador e, consequentemente, um maior consumo de energia em comparação com o RISC.
Uso híbrido
Ok, mas quando utilizar RISC ou CISC? Fato é que hoje temos uma opção mais interessante e vantajosa, que é o uso híbrido: muitos processadores são criados em uma arquitetura CISC, mas incorporam algumas características RISC.
Com isso, em processos mais simples, não é preciso “dar um tiro de canhão para acertar uma formiguinha”, reduzindo o consumo de energia e aquecimento do dispositivo.
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Doutoranda em Ciências Humanas e Sociais, Mestra e Bacharel em Comunicação. Copywriter e redatora desde 2013. Pesquisadora na área de tecnologia e política. Especialista em conteúdos sobre tecnologia, saúde, empreendedorismo, gestão, entre outras. Apaixonada por café, gatos e cultura geek.