Você abre um site conhecido e, em vez de abri-lo, a mensagem é: erro 404. Tenta abrir o aplicativo de rede social e, ao tentar mandar uma mensagem, ele fecha automaticamente. Abre seu aplicativo de conversação e tenta mandar um áudio, mas ele não vai. O que tudo isso tem em comum? São exemplos de bugs que aparecem no seu dia a dia.
Esse é um termo tão comum utilizado por nós que, muitas vezes, nem pensamos tanto sobre o que ele realmente significa, sua origem e como evitá-los. Para quem está em busca de uma carreira na área tech, vai uma dica: o profissional que trabalha com a correção desses problemas é um dos mais procurados pelas empresas atualmente!
Saiba mais sobre o que é bug a seguir. Boa leitura!
O que é bug?
Bug é quando a resposta de uma solicitação difere daquela esperada para uma determinada situação, seja ela no uso de softwares (como aplicativos e soluções), seja na área de hardware (como acionamento de um pen drive).
Ou seja, é quando a resposta diverge da qual foi programada previamente, resultado em uma falha lógica. E, por isso, prejudica diretamente a experiência do usuário, precisando ser corrigido, até mesmo, por questões de segurança.
Quais os riscos dos bugs?
Os bugs podem trazer alguns riscos, até mesmo, na segurança de dados. Alguns dos principais problemas que podem ocorrer são:
- Abrir brechas que geram uma vulnerabilidade, que pode ser explorada por cibercriminosos
- Gerar vazamento de dados sensíveis, que não deveriam ser expostos, ainda mais para usuários comuns;
- Impedir o funcionamento concomitante de algumas soluções (por exemplo, dois softwares incompatíveis não conseguirem funcionar ao mesmo tempo);
- Atrapalhar a experiência do usuário, principalmente se afetar a principal funcionalidade da solução (por exemplo, não conseguir enviar áudio por um aplicativo de conversação.
Por que eles acontecem?
Um bug acontece por um erro inesperado. Normalmente, ele é fruto de falhas nas linhas de código. Por exemplo, um profissional escreve uma atualização para um aplicativo e alguma falha passa. A resposta da solução não consegue ser a esperada, por haver uma quebra da lógica do processo.
Contudo, hoje em dia, há ainda outros motivos pelos quais os bugs ocorrem. Por exemplo, a mudança de ambiente no qual uma solução foi desenvolvida e onde ele é instalado pode gerar erros inesperados.
Outra causa comum é, também, quando há um volume maior de solicitações além da capacidade de processamento. Você, inclusive, já deve ter passado por isso no seu dia a dia, por exemplo, quando seu navegador trava completamente e fecha sozinho. Muitas vezes, isso ocorre porque ele não conseguiu suportar a quantidade de demanda ao mesmo tempo, e o ato de travar e fechar é uma medida protetiva para reiniciar o processo.
Como evitar bugs?
Um dos grandes papeis dos desenvolvedores é, justamente, conferir sempre e abranger todas as possibilidades de bugs e ter formas de contorná-los. Afinal, como você viu anteriormente, as consequências deste tipo de problema podem ser bem graves.
Confira a seguir algumas medidas que serão importantes para evitá-los.
Evite sobrecarregar o processamento
Menos é mais. Simplifique os comandos, evitando um volume desnecessário. Muitas vezes, será esse o problema que poderá gerar bugs desnecessários em uma solução.
Isso vale, também, como usuário, e não só como futuro desenvolvedor: considere, também, que abrir diversas soluções ao mesmo tempo, ou fazer mais requisições do que sua máquina comporta poderá gerar bugs que atrapalharão o uso da solução.
Avalie possibilidades de conflitos entre programas
Hoje cada vez mais temos integrações entre softwares. É aí que uma falha grave pode acontecer. Isso porque algumas variáveis podem atropelar outras e gerar conflitos no uso.
Esse é um tipo de problema que já foi muito comum na interação entre alguns softwares e antivírus. Para o programa funcionar corretamente, era preciso desativar a proteção, o que expunha o dispositivo à ação de cibercriminosos.
Revise sempre
A etapa de revisão das linhas de código será sua maior aliada com objetivo de evitar bugs gerados por falhas no uso da solução. E isso vale não só para o que foi acrescentado, mas, também, no código todo.
Muitas vezes, uma atualização de uma solução passa por problemas, justamente, porque a parte nova entra em conflito com o que já estava presente anteriormente e, aí, a falha acontece. Por isso, é bom dar uma olhada geral, não se restringindo apenas aos pontos novos.
Conte com os testers em seu projeto
Muitas falhas só serão sentidas na prática, sendo preciso ter um olhar atento e direcionado para encontrar os bugs. E sabe quem tem um papel essencial nisso? Os testers.
Sua função é, justamente, por meio de testes, identificar falhas que não tenham sido percebidas na revisão do código ou que só estarão presentes durante a execução. Com isso, é possível corrigi-las antes que a solução ou atualização esteja disponível ao uso do público.
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Bugs são questões rotineiras na área de tecnologia. Mas quando você aprende com os melhores, é possível reconhecê-los mais facilmente e evitar problemas. Ou, ainda, pode-se dedicar a carreira de tester, em alta no momento.
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Doutoranda em Ciências Humanas e Sociais, Mestra e Bacharel em Comunicação. Copywriter e redatora desde 2013. Pesquisadora na área de tecnologia e política. Especialista em conteúdos sobre tecnologia, saúde, empreendedorismo, gestão, entre outras. Apaixonada por café, gatos e cultura geek.