Em uma recente revelação, o estudo Technology Vision da Accenture deste ano destacou um avanço significativo no mundo da tecnologia: a inteligência artificial (IA) generativa está se tornando mais humana. Este desenvolvimento marca um ponto de virada após anos de inovação exponencial.
A pesquisa indica uma transição para tecnologias centradas no ser humano, descritas no estudo como “humanas por princípio”. Estas tecnologias estão habilitando as pessoas a expandirem seu potencial e a reinventarem os negócios. Este avanço promete capacidades ampliadas em diversos setores.
Um aspecto notável do estudo é a influência da IA generativa no mercado de trabalho. Prevê-se que esta tecnologia impactará 44% de todas as horas de trabalho nas indústrias, fomentando melhorias de produtividade em 900 empregos diferentes e gerando um valor econômico global estimado entre US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões.
O estudo identificou ainda quatro tendências principais na mudança para tecnologias “humanas por princípio”:
Combinação feita por IA: esta tendência transformará nossa relação com o conhecimento. Em vez de vasculhar inúmeros resultados de pesquisa, as pessoas receberão respostas selecionadas e personalizadas. Agora, a pesquisa se transforma em síntese e os líderes empresariais que imaginarem como a informação funciona na organização e equiparem os funcionários com ferramentas de conhecimento empresarial habilitadas para IA, obterão ganhos exponenciais de desempenho e vantagens competitivas.
Conheça meu agente: ecossistemas para IA onde agentes automatizados trabalharão em nome de indivíduos, tanto aconselhando quanto tomando ações decisivas. Ao trabalharem em conjunto, multiplicam a produção coletiva dos profissionais e geram um valor imenso para as empresas que optam por participar. A pesquisa mostra que 96% dos executivos concordam que o aproveitamento dos ecossistemas de agentes de IA será uma oportunidade significativa para a sua organização nos próximos três anos.
O espaço que precisamos: o surgimento de novos ambientes imersivos que fundem os mundos digital e físico, criando novas formas de interação e inovação.No varejo, a pesquisa revela que 33% dos consumidores indicam que estão ou estariam interessados em utilizar tecnologias, ou dispositivos de computação espacial para fazer compras.
Corpos eletrônicos: tecnologias de interface humana que permitirão uma melhor compreensão dos comportamentos e intenções, transformando a interação homem-máquina. O estudo revela que 94% dos executivos concordam que as tecnologias de interface humana permitirão que os humanos compreendam melhor os comportamentos e as intenções, transformando a interação homem-máquina.
Paul Daugherty, diretor de tecnologia e inovação da Accenture, enfatiza a importância de uma abordagem equilibrada e humana desde a concepção para garantir o uso justo e responsável destas tecnologias.“As tecnologias centradas no ser humano, como a IA generativa, estão preparadas para libertar o potencial humano e proporcionar uma gama impressionante de benefícios empresariais e sociais. Mas, apenas se adotarmos uma abordagem equilibrada, humana desde a concepção, que garanta que estas tecnologias sejam utilizadas de forma justa e responsável”, disse Daugherty, em nota.
O estudo também ressalta que 93% dos executivos concordam sobre a importância da inovação com propósito nas organizações. Para compilar os dados deste ano, a Accenture realizou uma pesquisa global com 3.450 executivos C-Level em 21 setores e entrevistou mais de 20 mil consumidores em 20 países, com a ajuda de um conselho consultivo externo de especialistas de diversas áreas.
Com informações do Meio&Mensagem | Foto: Freepik
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