Ao falar da área de TI, vários termos pipocam na mente. Um deles é o endpoint. Você sabe do que se trata?
Neste texto, você vai perceber que ele está mais presente do que imagina na sua vida. Também vai conhecer sua importância e alguns cuidados necessários ao lidar com eles. Por isso, siga a leitura!
O que é um endpoint?
Um endpoint é um dispositivo capaz de trocar informações dentro de uma rede privada ou corporativa. Exemplos de endpoints são:
- celulares;
- tablets;
- computadores;
- servidores;
- internet das coisas.
Um exemplo prático pode ser a troca de mensagens. Imagine que você está em casa, no seu quarto. Sua mãe, na cozinha, manda mensagem para você. Como estão na mesma rede, o aviso é quase instantâneo: o jantar está pronto.
A mesma ideia pode ocorrer em ambiente corporativo em que, por exemplo, há envios de emails entre os pares. Do ponto de vista prático, há muitos benefícios. Entretanto, há um número enorme de problemas também.
Afinal, endpoints são seguros?
Nem sim, nem não: depende. É comum ouvir que determinados sistemas operacionais precisam passar por checagens. Ou mesmo corporações precisam ter suas redes constantemente verificadas. Qual a razão?
Ataques de todo tipo de natureza. Devido à troca de informações, invasores sabem que endpoints são perfeitos para infiltração. Daí, notam neles a oportunidade perfeita para conquistar o que desejam. Por isso, a Microsoft Security listou os riscos comuns ao se tratar de endpoints:
- phishing;
- ransomware;
- perda do dispositivo;
- patches desatualizados;
- malware em anúncios;
- downloads automáticos sem conhecimento do usuário.
Sendo assim, já que há tanto perigo no uso de endpoints, seja numa rede privada ou corporativa, o que é necessário para trazer mais segurança? Saber gerenciá-los.
Como gerenciar endpoints?
Por muito tempo, os antivírus eram ótimas soluções para segurança. Entretanto, como a tecnologia avançou, as ameaças virtuais ficaram mais poderosas. Dessa forma, foi necessária a criação de novas estratégias.
Assim, o gerenciamento de endpoints ganha visibilidade. Essa prática oferece mais segurança à rede e, obviamente, diminui ou espanta as chances de ataques. No mercado, há programas especializados nisso, os EMS – Endpoint Management Software (programas de gerenciamento de endpoint). Alguns são:
- CrowdStrike Falcon Insight;
- SuperOps RMM;
- Atera;
- NinjaOne Endpoint Management;
- ManageEngine Endpoint Central;
- Microsoft Endpoint Manager;
- Ivanti Unified Endpoint Manager.
Quais as boas práticas com endpoints?
Como já dito, há riscos na hora de lidar com endpoints. Por isso, além de programas de gerenciamento, boas práticas também são recomendadas. Elas garantem ainda mais a segurança e a proteção.
A gente trouxe algumas para que você saiba:
- uso de EMS;
- educação dos usuários para os riscos;
- rastreamento de dispositivos;
- encriptação de endpoints;
- atualização de endpoints;
- cultura de senhas fortes.
Dê o próximo passo!
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Perguntas Frequentes
Um patch é um programa que serve para consertar algum bug do sistema ou atualizá-lo. A atenção para estas soluções deve ser redobrada.
Isso porque um patch é fundamental quando o assunto é segurança. Muitos crimes ocorrem porque criminosos encontram falhas. Assim, eles conseguem acesso a dados que não deveriam ter, causando prejuízos aos seus donos.
De modo bem prático, um malware é qualquer programa que tem o intuito de danificar um sistema. Além disso, estes softwares também são usados para roubar informações e possuem vários tipos.
Especificamente nos endpoints, uma prática comum é a propagação de malware em anúncios. Depois de um clique, o dispositivo da vítima corre sérios riscos de ataque.
Há soluções no mercado que se voltam somente para resolver este problema. No entanto, é possível obter bons resultados usando outros meios.
Para isso, partindo das técnicas de criptografia, que servem para várias áreas, pode-se escolher, dependendo do objetivo, (1) criptografar o aparelho completo (smartphone, pen-drive, desktops etc), (2) pastas ou (3) arquivos.
Graduado em Letras – Português / Espanhol pela Universidade Federal do Ceará. Atuou por 3 anos como bolsista-pesquisador em um projeto interdisciplinar entre as áreas de Linguística e Ciências da Computação. É copywriter e redator desde 2021. Ama de paixão tudo relacionado a escrita, tecnologia, cachorros, histórias e xadrez.