Ao acessar um login feito por um dispositivo, talvez você já tenha esbarrado com um valor chamado “endereço de IP”, não é mesmo? Mas sabia que esse é um conceito crucial para que a internet possa existir?
Pois é, a rede que conhecemos hoje depende do protocolo TCP/IP para existir! E, por isso, é uma curiosidade interessante saber mais sobre o que é endereço de IP, como ele funciona e tirar outras dúvidas sobre o assunto. Vem com a gente e saiba tudo!
O que é endereço de IP?
IP é a sigla para Internet Protocol (em português, “protocolo de rede”) e funciona como uma espécie de “endereço” de um dispositivo, ajudando a identificá-lo na internet.
Ele é formado por sequências de números e pontos ou, então, por uma sequência hexadecimal (as diferenças dependerão do tipo de IP, mas veremos isso mais a frente). Eles são gerados matematicamente e fornecidos pela IANA (Internet Assigned Numbers Authority).
Veja uma analogia para entender melhor o conceito de IP
Pense em uma encomenda sendo transportada para sua casa: para que o responsável consiga achar sua residência, é preciso saber identificar o local em que você está – ou seja, o seu endereço.
Quando falamos em trocas de dados, é preciso saber para onde direcionar aquele pacote, para o dispositivo certo. Esse endereço é o número de IP! Ele funciona como um identificador do dispositivo, tornando-o acessível para comunicação, permitindo que um aparelho seja distinguido de outro.
Quais os tipos de IP?
O IP pode ser caracterizado de várias formas. Veja a seguir.
IPv4 ou IPv6
Aqui temos a diferença no formato do endereço IP. O IPv4 é o formato pelo conjunto de 4 números, separados por pontos, que podem ir de 0 a 255. Só que nós avançamos muito no número de dispositivos conectados simultaneamente e, com isso, o IPv4 começou a ficar obsoleto.
Com isso, surgiu o IPv6, formado por 128 bits, formados por 8 grupos de 4 dígitos hexadecimais. Por isso, ele garante um maior número de combinações, atendendo as demandas atuais.
IP estático ou dinâmico
O endereço IP também pode ser dividido entre estático e dinâmico. No caso desse último, o número muda periodicamente, de forma automática. É uma forma de reduzir custos para geração dos números.
Já o IP estático é aquele fixo, ou seja, o número sempre pertencerá àquele dispositivo. Ele é mais indicado para empresas que vão hospedar um servidor, garantindo que os serviços e endereços ligados ao negócio terão um IP consistente, o que ajuda nos cuidados de segurança.
IP público ou privado
Todo dispositivo que está conectado à rede possui um IP privado, que permite ao roteador da sua casa identificar aquele item, bem como também é possível reconhecer uns aos outros na rede. Por exemplo, o IP privado permite que seu smartphone reconheça a smartTV da sua residência e fique mais fácil conectá-los.
Já o IP público é o endereço que fica disponível para toda a rede, atribuído pelo provedor de internet (também conhecido pela sigla ISP – Internet Service Provider) e é o utilizado para o reconhecimento dos dispositivos pela rede, permitindo que os dados solicitados cheguem até você.
Como surgiu o IP?
O IP faz parte do surgimento da internet, mas, na verdade, ele foi criado ainda antes, para o projeto Arpanet – o precursor da “rede das redes”. O projeto era feito pelo setor militar americano e precisava ter um protocolo que permitisse a comunicação entre as máquinas.
O projeto foi desenvolvido nos anos 1970 e foi definido como aquele que seria utilizado em todos os dispositivos da Arpanet, sendo adotado, oficialmente, em 1º de janeiro de 1983.
TCP/IP é o Transmission Control Protocol/Internet Protocol. Ou seja, são como uma espécie de conjunto de regras que definem uma linguagem comum de como as comunicações ocorrem em rede.
Lembre-se que a internet é descentralizada e, portanto, é preciso definir um parâmetro único para que os dispositivos de todo o mundo consigam se comunicar adequadamente.
O IP você já viu como funciona, definindo um endereço para os dispositivos. Mas e o TCP, qual sua função? A ideia é quebrar uma informação em partes menores, transmitindo-as de um ponto inicial para o ponto final.
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Doutoranda em Ciências Humanas e Sociais, Mestra e Bacharel em Comunicação. Copywriter e redatora desde 2013. Pesquisadora na área de tecnologia e política. Especialista em conteúdos sobre tecnologia, saúde, empreendedorismo, gestão, entre outras. Apaixonada por café, gatos e cultura geek.