CISC: entenda esse tipo de arquitetura de processadores!

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As demandas por processamentos mais robustos crescem a cada dia. Afinal, as tecnologias se tornam cada vez mais complexas e é preciso que as máquinas sejam capazes de lidar com a gama nova de requisições. Por isso, uma arquitetura de processadores que dê suporte para isso é fundamental.

O CISC é um modelo amplamente adotado. As grandes marcas do mercado atual, inclusive, trazem ela: Intel e AMD.

Conheça mais sobre o que é o CISC e tire suas dúvidas sobre o assunto a seguir.

O que é CISC

CISC é a sigla para Complex Instruction Set Computing (em português, Computação de Conjunto de Instruções Complexas). É um modelo de arquitetura de processadores caracterizado por permitir a realização de tarefas complexas a partir de um único comando, com diversos comandos disponíveis para este fim.

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CISC é uma arquitetura de processadores complexa. Fonte: Shutterstock.

Características do CISC

Para entender, posteriormente, as vantagens na adoção do CISC, é fundamental compreender algumas características dele a seguir:

  • São arquiteturas que demandam processadores com mais desempenho. Contudo, consequentemente, o consumo de recursos energéticos também é maior em comparação com outros modelos de arquitetura de processadores;
  • São modelos que permitem diversos modelos de endereçamento (direto, indireto, indexado, base-deslocamento);
  • Suportam atividades de maior complexidade.
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O CISC se caracteriza por instruções complexas e variadas. Fonte: Shutterstock.

Exemplos de arquiteturas CISC

Alguns processadores que, inclusive, você deve utilizar domesticamente, são produzidos em arquitetura CISC, sabia? Por exemplo, as linhas Intel Core e os processadores Ryzen da AMD são fabricados nesse modelo.

Aplicações do CISC

Vamos conhecer a seguir algumas das principais aplicações dessa arquitetura de processamento.

Uso em dispositivos domésticos

Seu dispositivo doméstico (notebook ou desktop) provavelmente usa um processador feito a partir da arquitetura CISC, sabia? Isso porque hoje nossos dispositivos são utilizados para uma série de atividades que exigem poder lidar com um maior volume de recursos.

Por exemplo, jogos com gráficos cada vez mais pesados, usuários comuns que trabalham com edição de fotos e vídeos, aplicativos mais robustos exigem que os equipamentos de uso doméstico se sofistiquem e consigam atender esse aumento de demanda.

Servidores e data centers

Os servidores e data centers trabalham constantemente com operações complexas, dando suporte para diversas tarefas essenciais em empresas. A partir da arquitetura de processamento CISC, é possível realizar:

  • Processamento de banco de dados de forma adequada;
  • Virtualização;
  • Adoção de criptografia, entre outros.

Dispositivos móveis

E, claro, os dispositivos móveis (como tablets e smartphones) ganham também a necessidade de suportarem processamentos mais complexos. Afinal, muitos aparelhos precisam ter um desempenho excelente e que seja capaz de lidar com tarefas que exigem demais de processamento.

Diferenciais do CISC

Por que escolher o CISC? Ele possui diversos diferenciais que podem justificar a escolha por ele, em diferentes cenários possíveis. Vamos a alguns deles:

  • A partir da diversidade de instruções, é possível viabilizar a execução de soluções complexas com menos linhas de código sendo utilizadas;
  • Torna os processos de codificação e programação mais simplificados;
  • A arquitetura CISC é uma ótima opção quando há demanda para recursos avançados essenciais, como o uso de criptografia, incorporação de ferramentas de Inteligência Artificial e virtualização;
  • Realização de mais ações com menos linhas de código;
  • Possui compatibilidade com softwares legados.

Diferenças entre CISC e RISC

Outro modelo de arquitetura encontrado no mercado é o RISC (Reduced Instruction Set Computing). Ele é focado, justamente, em uma perspectiva oposta a do CISC, ou seja, para realização de tarefas simplificadas, bem direcionadas e específicas.

Ou seja, quando há necessidade de contar com uma estrutura mais robusta, com diversas tarefas complexas, a arquitetura CISC responde melhor. Em casos mais simples, no qual serão realizados apenas comandos mais simples e direcionados a um foco específico, o RISC pode ser uma melhor opção.

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As diferenças entre CISC e RISC incluem complexidade de instruções e eficiência de processamento. Fonte: Shutterstock.

Fato é que, como você pode perceber, uma não substituirá a outra, já que cada uma atende a projetos diferentes. Por isso, é importante que os profissionais dominem o uso de cada uma dessas arquiteturas de processamento, sabendo trabalhar com cada uma delas quando necessário.

Outros tipos de arquitetura de processamento

No mercado hoje temos majoritariamente os modelos de arquitetura CISC e RISC, mas eles não são os únicos. Se você tem interesse nessa área, é importante conhecer outros modelos, mesmo que eles não sejam tão amplamente utilizados. São eles:

  • VLIW (Very Long Instruction Word);
  •  MISC (Minimal Instruction Set Computer);
  • ISC (One Instruction Set Computer);
  • ZISC (Zero Instruction Set Computer).

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