O que é Criptomoeda? Entenda de forma simples e rápida!

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Bitcoin, Ethereum, Dogecoin: provavelmente você já ouviu algum desses termos, principalmente na última década. Todas elas são Criptomoedas – algumas das principais e mais valorosas em circulação atualmente, inclusive.

Contudo, muitas pessoas não sabem muito bem o que elas são, como funcionam e o porquê elas estão ganhando tanta dimensão no cenário atual. É o seu caso? Então vem com a gente e entenda o que é Criptomoeda e tudo que precisa saber sobre o tema! Boa leitura

O que é Criptomoeda?

Criptomoeda é um tipo de moeda com existência apenas no ambiente digital e são emitidas sem uma autoridade central, ou seja, são descentralizadas e independente de Estados para sua regulação (por exemplo, ela não é regulada pelo Banco Central, como acontece com o Real no Brasil).

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Uma criptomoeda é uma forma de moeda digital descentralizada. Fonte: Shutterstock.

Também não dependem de bancos para autorizar as transações. Além disso, ela conta com criptografia, ajudando na autenticidade e na anonimização da transação. Permite que uma pessoa de qualquer lugar possa fazer transação com outra sem passar por intermediários financeiros.

Como funcionam as Criptomoedas?

Um primeiro ponto é que, como o próprio nome sugere, um dos pilares dessa moeda digital é o uso de criptografia. Por meio dela, é possível garantir que, em caso de interceptação, não seja possível identificar os envolvidos e, também, as quantias transferidas, evitando eventuais fraudes que poderiam acontecer nisso.

Esse mesmo mecanismo é utilizado, também, em conjunto com outra ferramenta que também tem sido essencial nas transações bancárias: o Blockchain. Ele é formado por uma cadeia de blocos, que repetem a transação parte a parte. 

Caso algum ponto tenha sido alterado (o que pode ser um sinal de fraude), a transação toda é invalidada. Ele funciona como uma espécie de livro de registro público.

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As criptomoedas funcionam por meio de tecnologia blockchain, garantindo transações seguras e descentralizadas. Fonte: Shutterstock.

Além disso, seu crescimento acontece por meio do processo de mineração. É utilizado o potencial de computação dos dispositivos para criar mais moedas que poderão entrar em circulação.

As moedas não são físicas, ou seja, você terá acesso a uma chave que permite armazená-la ou transferi-la para outra pessoa e que possui valor financeiro. Esse envio não precisa de um intermediário, como uma instituição bancária, diferentemente daquelas que existem fisicamente.

Criptomoedas sem lastro físico e stable coins: quais as diferenças?

Outra informação interessante para você conhecer sobre as Criptomoedas são as diferenças entre aquelas que operam sem lastro e as stable coins. Vamos entender melhor sobre elas a seguir.

Criptomoedas sem lastro

Uma das mais conhecidas nessa modalidade é, justamente, o Bitcoin, a primeira e mais conhecida criptomoeda. As moedas sem lastro não possuem o equivalente ao seu valor no mundo físico.

O objetivo delas é, justamente, a valorização diante da escassez e efeito de rede, ou seja, quanto mais pessoas usam o Bitcoin, maior é a sua valorização. Isso porque só é possível ter 21 milhões de unidades do ativo disponíveis para o funcionamento perfeito do ativo. Então, quanto mais pessoas utilizam a moeda, menos ela está disponível a novos players.

As moedas sem lastro tendem a ter valorizações altíssimas por ano, mas, ao mesmo tempo, sua queda também é bem acentuada. Por exemplo, no ano de 2018, um dos momentos de maior crise do Bitcoin, ele teve uma desvalorização de 72,33% em comparação com o ano anterior.

Stable Coins

Outro tipo de Criptomoeda são as Stable Coins, que possuem lastro em outros ativos. Por exemplo, a USD Coin é indexada ao dólar, ou seja, para cada unidade da Criptomoeda, há um dólar correspondente.

Isso a torna mais estável (como o próprio nome sugere), pois sua flutuação está atrelada com as alterações da moeda com a qual ela tem lastro. Então não há grandes perdas para quem investe nelas. Ao mesmo tempo, as valorizações também não são tão expressivas.

Outro ponto é que a torna também mais segura em relação a volatilidades e crises. Ela pode ser lastreada em:

  • Moeda fiduciária;
  • Outras Criptomoedas;
  • Commodities;
  • Uso de algoritmos e contratos inteligentes.

Como a primeira Criptomoeda foi criada?

Você já se perguntou como começou a ideia das Criptomoedas? O surgimento ocorre logo após a crise de 2008, que afetou fortemente o sistema bancário – com o ápice com o anúncio da falência do Lehman Brothers.

Em outubro do mesmo ano (um mês depois do anúncio da falência), o criador (ou os criadores, já que a autoria é mantida em sigilo), sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, enviou um e-mail para uma lista de pessoas que tinham interesse em criptografia.

Nele, o criador perguntava se teriam interesse em uma moeda que utilizasse a tecnologia como base – o Bitcoin. Na comunicação, enviou um documento com o manual da criptomoeda, descrevendo seu uso, baseado em quatro pilares:

  • Ser uma rede peer-to-peer (P2P), evitando o risco de redundância no envio dos dados;
  • Não teria a presença de intermediários nas trocas de informações;
  • Permitiria o anonimato dos participantes;
  • Utilizar o algoritmo “Prova de Trabalho” para geração de Bitcoin.

E, além disso, previa que a moeda teria uma oferta finita, ou seja, operaria no modelo de escassez. Ou seja, quanto mais pessoas adquirirem a Criptomoeda (ou frações dela), maior será a valorização.

Por que elas têm sido tão utilizadas atualmente?

As Criptomoedas têm dominado o mercado de criptoativos, com outras modalidades (como os NFTs). E as razões para isso são os benefícios que essa tecnologia proporciona. Estão entre elas:

  • É uma moeda que surge baseada em critérios fortes de segurança, com o uso do Blockchain e criptografia. Isso, inclusive, influenciou o uso dessas soluções pelas instituições financeiras tradicionais em outros serviços;
  • São ativos com uma valorização altíssima e com forte retorno. Além disso, é mais transparente os momentos de alta e baixa, permitindo que os usuários possam analisar melhor o cenário e mexer em suas carteiras quando necessário;
  • Permite realizar transações internacionais sem a necessidade de passar por intermediários bancários e sem taxas institucionais;
  • Redução de burocracias nos processos de transações financeiras;
  • Facilita os processos de globalização (por exemplo, torna-se muito mais fácil para um e-commerce conseguir comercializar produtos internacionalmente, facilitando os métodos de pagamento).

Desafios no uso das Criptomoedas

Se você está pensando em investir ou, ainda, em trabalhar com alguma área que, de alguma forma, opere com Criptomoedas, é importante conhecer, também, os desafios futuros que essa tecnologia enfrentará. Estão entre elas:

  •  Ausência de regulação, o que pode gerar problemas, por exemplo, com corretoras clandestinas que geram golpes para os usuários;
  •  Volatilidade muito alta nos últimos meses, o que causa uma certa insegurança e efeito cascata (mais pessoas inseguras tendem a vender mais suas Criptomoedas, o que a desvaloriza ainda mais);
  • Problemas com cibercrimes que sequestram carteiras de usuários e há uma maior dificuldade na resolução da questão.
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Os desafios no uso das criptomoedas incluem a volatilidade, a regulamentação e a segurança das carteiras digitais. Fonte: Shutterstock.

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