As criptomoedas estão ganhando muita atenção de quem está investindo em criptoativos e aposta nesse ativo para o futuro do mercado financeiro. Conhecer mais sobre as principais da atualidade ajuda a saber direcionar seus esforços para conseguir ter maior retorno.
Além disso, para quem atua com tecnologia, é possível entrar em projetos que dialoguem, em alguma medida, com essa área. Por exemplo, você pode trabalhar em uma fintech e trabalhar com soluções que lidem com criptomoedas no dia a dia.
Confira a seguir a lista das principais moedas da atualidade!
Conheça as principais criptomoedas do momento
Estão entre as principais criptomoedas da atualidade o Bitcoin, Binance, Cardano, Ethereum, Dogecoin e USD Coin. Vale lembrar que essa lista pode mudar, principalmente, com o surgimento de novas possibilidades no mercado.
Vamos conhecer a seguir mais sobre as principais criptomoedas do mercado: sua história, destaque e outros pontos que ajudarão a dominar o assunto.
Bitcoin
Foi a primeira criptomoeda criada e, por isso, é a mais conhecida e adotada atualmente. Sua história começa com a crise mundial de 2008, que afetou diretamente os bancos mundiais.
A ideia era criar uma moeda descentralizada, com mecanismo peer-to-peer (P2P), segura, com mecanismos de não-rastreabilidade e que não fosse dependente de Estados para seu uso. Era uma alternativa para o sistema bancário tradicional.
Sua criação é cheia de mistérios: até hoje não se sabe a real identidade do(s) seu(s) criador(es). Sabe-se que quem idealizou se esconde pelo pseudônimo de Satoshi Nakamoto, que enviou um e-mail para pessoas que tinham interesse no tema sobre criptografia. E o resto, é história.
Ainda que oscile entre fortes altas e baixas, a sua valorização é estrondosa: só no ano de 2021, valorizou apenas 124,73%. Um valor realmente conservador, considerando que, no ano de 2013, sua valorização foi de 5.952,63%.
Binance
O Binance foi lançado em 2019, como uma moeda peer-to-peer (P2P), com o objetivo de permitir o câmbio com moeda local. É considerada uma das plataformas com maior volume mundial de transações desde 2017.
Contudo, tem chamado bastante atenção ultimamente, justamente, por um risco de que a empresa possa fechar, devido a um processo motivo pela Securities and Exchange Comission (o que equivale a Comissão de Valores Mobiliários, nos Estados Unidos), que investiga uma possível infração de leis federais sobre o tema no país.
Com esse processo, pode ser que o Binance não aguente as sanções. No dia 01 de setembro de 2023, a plataforma pediu, até mesmo, para que os usuários abandonem sua criptomoeda, pelo risco de falência.
Cardano
A Cardano é uma plataforma de blockchain, podendo ser utilizada como um meio de pagamento. Foi criada pelo co-fundador da Ethereum Charles Hoskinson, em 2015 e compõe a terceira geração das criptomoedas.
Seu objetivo é agilizar a velocidade das transações realizadas e ser uma alternativa ágil e viável em países que enfrentam dificuldades com instituições bancárias tradicionais. Outro diferencial dela foi a capacidade de ser feita com uma metodologia científica, permitindo um código mais forte, sempre revisado por uma equipe de profissionais (pesquisadores, cientistas, desenvolvedores, engenheiros, entre outros).
Ethereum
O Ethereum também é uma moeda descentralizada e que, também, opera uma plataforma de contratos inteligentes (uma das grandes apostas para o futuro do mercado financeiro) e outras aplicações descentralizadas, com uso da tecnologia Blockchain.
Diferencia-se de outras criptomoedas (como o Bitcoin), pois tinha o objetivo de promover rentabilidade real para os criadores da plataforma. Com seu crescimento, estabeleceu-se como uma das mais importantes corretoras de criptomoedas do mundo
Dogecoin
Se você é usuário do Twitter, já deve ter esbarrado, até mesmo, com o famoso cachorrinho da Dogecoin aparecendo no Icon do site. Ela é uma “meme coin”, ou seja, não foi criada de forma séria, mas sim, baseada em um meme: o “doge”, relacionado com uma raça de cachorro.
Ela teve um crescimento rápido: criada em 2013, alcançou 100 milhões de moedas de circulação em 2015. Mas teve uma disparada no ano de 2021, com uma valorização de 14.000% – um indíce altíssimo, até mesmo, para o mercado de criptomoedas.
É uma criptomoeda de código aberto, com acesso aberto para todo programador e descentralizada, com uso de Blockchain.
USD Coin
A USD Coin é uma stable coin, ou seja, uma criptomoeda que possui lastro em moeda física, o que a diferencia das moedas que listamos anteriormente. Como o nome sugere, sua paridade é com o dólar americano.
As stable coins possuem menor oscilação. Ou seja, elas não têm a arrancada de subida, como você viu com o Dogecoin ou, então, que o Bitcoin teve. Mas, ao mesmo tempo, também não há quedas abruptas, que podem quebrar carteiras inteiras.
Ou seja, é uma forma “conservadora” de investir, já que há menores chances de perdas – bem como também não há subidas rápidas. É uma opção para quem quer investir em criptomoedas, mas não pode ter grandes perdas.
Tether
Essa é uma criptomoeda indexada ao dólar americano, espelhando o seu valor. Criada em 2014. Ou seja, também é uma stable coin, como a USD Coin. Ou seja, para cada Tether emitido, seria preciso ter um dólar equivalente em caixa.
Contudo, após questionamentos, a empresa anunciou, em 2019, que não é 100% da criptomoeda que é lastreada por dólar. É uma moeda, ainda assim, muito estável e tem sido bastante utilizada para transferências entre sistemas diferentes, evitando a alta volatilidade das moedas não lastreadas.
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Doutoranda em Ciências Humanas e Sociais, Mestra e Bacharel em Comunicação. Copywriter e redatora desde 2013. Pesquisadora na área de tecnologia e política. Especialista em conteúdos sobre tecnologia, saúde, empreendedorismo, gestão, entre outras. Apaixonada por café, gatos e cultura geek.