Ter conhecimento de processos que podem fazer um e-commerce decolar. Essa é uma das principais responsabilidades que um analista de e-commerce tem que desempenhar na sua rotina profissional.
Entretanto, há várias outras que possuem sua importância e que valem a pena ser entendidas. Neste texto, você vai descobrir 6 funções desse especialista. Confira!
Antes de tudo, o que é um e-commerce?
Em termos simples, é um meio de fazer transações de bens e serviços por meio da internet. Muitas empresas, como a gigante Amazon, possuem um sistema de e-commerce, atendendo pessoas ao redor do mundo.
E-commerce são lucrativos. A Amazon, em 2022, de acordo com pesquisa do Statista, vendeu quase 514 bilhões de dólares. De acordo com o Business of Apps, em 2021, pessoas que compraram pelo celular em e-commerce geraram um total de 3,5 trilhões de dólares em vendas.
Agora que você viu como um e-commerce pode ser poderoso, veja 6 funções que um analista de e-commerce tem.
1. Saber transformar dados em fontes valiosas
Uma das funções de um analista de e-commerce é preparar-se para extrair as melhores informações dos dados. A cada dia, mais e mais se pode aprender com eles. Por essa razão, sai na frente quem não deixa esse tipo de conhecimento para trás.
Cada clique, mensagem, transação, abandono de compra, enfim, qualquer ação que o cliente faça no site gera um volume interessante de dados. Dentro de uma equipe que se responsabiliza somente com estas informações, um analista consegue boas ideias para desenvolvimento do e-commerce.
Essas ideias podem ser apresentadas, debatidas, colocadas em prática e, quem sabe, virar case de sucesso para a empresa. Um fruto que surgiu da atenta observação do comportamento dos clientes e do mercado.
2. Ter ideias
Embora o negócio funcione em um certo grau, ele precisa de movimento. Pessoas fazem isso bem, quando colocam sua expertise à prova. Mas só isso não basta.
Ao redor do mundo, há entre 12 e 24 milhões de e-commerce ativos. A parte humana é importante, como já foi dito, mas também é preciso fazer com que o negócio tenha tração e isso se dá por meio de ideias, que conduzem a processos, dentre eles, vendas.
Um analista de e-commerce tem que ter a capacidade de olhar para o negócio e perceber o que pode ser ajustado, oferecendo ideias. Como ele tem um papel importante do ponto de vista estratégico, suas decisões têm respaldo e podem dar o norte para o caminho que se deve seguir.
3. Entender de KPIs e Métricas
Conhecidos pela sigla KPI, os indicadores-chaves de desempenho são cruciais para observar o que um negócio deve fazer para ter um maior crescimento. Embora alguns pensem que KPI e métrica sejam sinônimos, não são. Qual a diferença?
Um KPI se relaciona mais com o objetivo. Por exemplo, um negócio pode ter 1000 novos leads na sua base em um determinado mês. Isso é uma métrica. Quando se coloca um objetivo de transformar 60% deles em clientes, isso é um KPI. O ideal é saber unir os dois assuntos para desenvolver um trabalho que gere bons resultados para o negócio.
De acordo com o BSC, um dos softwares de gestão mais utilizados do mundo, há 4 KPIs que se deve levar em consideração e trabalhar sobre:
- Financeiro;
- Clientes e Stakeholders;
- Processos internos;
- Aprendizado e Crescimento.
4. Conectar-se com os times da empresa
Todo negócio precisa de clientes que compram seus produtos e de pessoas que apresentam esses produtos. Um analista de e-commerce sabe como passear entre os times de marketing, de vendas, de suporte e outros presentes numa empresa. Por quê?
Porque todos estes times carregam informações fundamentais para o seu trabalho. Além disso, há uma conexão gerada entre as pessoas, que só tem a contribuir no momento de desenvolver as melhores soluções para alavancar um negócio.
Fora esta conexão, um analista de e-commerce também pode ajudar nas tarefas que os times assumem como responsabilidade, sendo de grande ajuda tanto para os times como para o negócio como um todo.
5. Documentar procedimentos para o negócio
Um analista de e-commerce sabe que precisa olhar para o mercado e colher insights. Também sabe que precisa olhar para o negócio em que está inserido e extrair mais insights. Entretanto, o trabalho não termina aí. É preciso documentar tudo.
Essa documentação favorece a criação de procedimentos e estratégias para crescimento do negócio, que podem ser comunicadas em reuniões ou simplesmente trabalhadas diretamente com um time específico para pensar nas melhores alternativas.
Isso é, inclusive, um dos desafios para estes profissionais, já que um e-commerce tende a ser inovador e contar muito com o poder de boas ideias, o que faz seus analistas colocarem energia em fazer com que seus achados contribuam da melhor forma possível.
6. Entender de produtos
Pode não parecer uma função de um analista de e-commerce, mas é. Este profissional precisa entender dos produtos que um e-commerce trabalha, porque muitas vezes eles são a porta de entrada para fidelizar clientes.
Assim, um analista de e-commerce pode se preocupar com todas as fases de um produto, desde sua concepção até o seu uso no mercado, fazendo avaliações de como anda o desempenho e, quando for necessário, sugerir alterações.
A participação desse profissional traz segurança para perceber detalhes que podem passar despercebidos aos olhos de pessoas que não têm o mesmo treinamento. E suas habilidades só têm a contribuir para a melhoria do que é oferecido ao público pelo e-commerce.
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Crie a sua própria jornada!
Como você viu, a carreira de analista de e-commerce possui funções que se conectam diretamente ao crescimento de um negócio. Ou seja, é uma peça importante para qualquer time ou projeto.
Entretanto, esta profissão possui muitas outras funções e você pode aprender mais sobre ela. Onde? Por meio do Academia Tech.
A Faculdade Anhanguera criou o seu hub de tecnologia, para oferecer a você todo o material necessário para deslanchar naquela carreira que sempre sonhou assumir na vida.
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Perguntas Frequentes
Há ao menos 6 tipos de e-commerce, com seus exemplos: B2B (Business-to-Business), Microsoft; B2C (Business-to-Consumer), Amazon; C2C (Consumer-to-Consumer), Ali Express.
Há também C2B (Consumer-to-Business), B2A (Business-to-Administration) e C2A (Consumer-to-Administration).
É preciso considerar pontos como hospedagem do site, os custos sobre a transação de pagamentos, as despesas referentes ao design do próprio site do e-commerce e outros detalhes técnicos sobre o desenvolvimento do projeto.
Há custos para alimentar o e-commerce com, por exemplo, novos produtos, descrições, gerenciamento etc, e também a questão do crescimento do negócio.
Dados de 2022 foram apontados pelo site E-commerce Brasil e mostram que nosso país obteve uma receita de vendas de R$ 40 bilhões, liderando o setor na América Latina. A expectativa é que essas estatísticas só cresçam.
Os motivos que fortalecem isso são alta porcentagem de jovens, rápida expansão do acesso e muitos telefones celulares conectados.
Graduado em Letras – Português / Espanhol pela Universidade Federal do Ceará. Atuou por 3 anos como bolsista-pesquisador em um projeto interdisciplinar entre as áreas de Linguística e Ciências da Computação. É copywriter e redator desde 2021. Ama de paixão tudo relacionado a escrita, tecnologia, cachorros, histórias e xadrez.