SOA: Conheça esse padrão de arquitetura de software!

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Pense na construção de uma casa. Ela ficará funcional, bonita e adequada tão bem quanto for seu planejamento arquitetônico, não é mesmo? Quando pensamos em software, a lógica não é tão distante assim.

Ao falarmos sobre isso, é importante pensar em padrões de arquitetura de software. Eles ajudarão a orientar os profissionais a como conduzir um projeto segundo os objetivos que pretende alcançar. E um dos mais utilizados atualmente é o SOA.

Conheça mais sobre o que é o SOA e entenda como funciona esse padrão de arquitetura de software.

O que é SOA

SOA (Service-Oriented Architecture – em português, a tradução seria Arquitetura Orientada a Serviço) é um padrão de arquitetura de software, cujo objetivo é criar integrações que serão realizadas entre soluções.

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SOA é um padrão de arquitetura de software orientada a serviços. Fonte: Shutterstock.

Para isso, a ideia é disponibilizar as funcionalidades em forma de serviço. Neste caso, torna-se mais fácil reutilizar uma função em outra solução e o compartilhamento na integração com outras soluções.

Características do SOA

Uma forma de entender o que é o SOA é analisando suas características, que definem bem este padrão de arquitetura de software. Veja os principais a seguir.

Baixo acoplamento

Esse é um dos pontos-chave do SOA. O baixo acoplamento é um princípio que ajuda a potencializar a reutilização posterior dos serviços criados, já que eles são independentes do sistema no qual estão acoplados.

Isso também ajuda, posteriormente, quando há necessidade de manutenção, adição ou remoção de serviços. Com isso, é possível resolver problemas mais facilmente também, caso eles apareçam.

Possibilidade de reutilização do serviço

O SOA é orientado, justamente, para ser possível ter uma maior flexibilidade e um serviço possa ser adotado em outros lugares, aplicações e processos. A ideia é otimizar o processo de desenvolvimento, com a possibilidade de economizar tanto os recursos necessários para a criação de um serviço do zero quanto, também, o tempo do desenvolvedor, que poderá se dedicar a outros projetos.

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O SOA é projetado para oferecer maior flexibilidade, permitindo que os serviços sejam facilmente adotados em diferentes locais, aplicações e processos. Fonte: Shutterstock.

Abstração do serviço

Essa é uma característica na qual o funcionamento de um serviço precisa ser encapsulado e ficar oculto do mundo externo. Isso faz com que a aplicação seja informada apenas do que o serviço faz.

Composição do serviço

Esse é um ponto que favorece a possibilidade de que o serviço possa ser reutilizado, em outro momento, em outra solução. Isso acontece porque é possível decompor um problema a ser resolvido em partes menores.

Esses fragmentos, normalmente, aparecem na criação de outras soluções. Com isso, é possível reaproveitar isso e, até mesmo, juntar com fragmentos de sistemas criados em outros momentos e criar um novo, mais completo e complexo.

Interoperabilidade

Esse é um princípio importante para a arquitetura SOA. A partir dessa perspectiva, os serviços criados podem ser utilizados em diferentes sistemas, podendo ser integrado a outros projetos.

Benefícios do SOA

O SOA tem sido bastante utilizado, principalmente, porque seu principal objetivo é um dos benefícios mais desejados hoje na área de desenvolvimento: potencializa a flexibilidade na criação de soluções, ajudando, principalmente, nos momentos em que há necessidade de mudança.

Mas, além dessa grande vantagem, há também outras que a colocam como uma das favoritas dos arquitetos de software. Veja a seguir:

Aumento da produtividade

Como os serviços podem ser reutilizados em outros sistemas, aplicações e soluções, é possível reduzir o tempo gasto criando novas possibilidades e aumentar a produtividade dos times.

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O SOA tem como benefício o aumento da produtividade. Fonte: Shutterstock.

Por exemplo, se uma nova solução incorpora uma funcionalidade que já foi criada anteriormente, é possível integrar esse serviço no novo sistema, sem a necessidade de reescrever o código.

Facilidade de manutenção

Um dos grandes problemas na hora de realizar manutenções em uma funcionalidade é quando ela está mais acoplada e uma mudança pode gerar impactos maiores no sistema. E isso gera um tempo maior para a correção.

Com o SOA, eles estão isolados, então é possível corrigir uma falha, fazer uma mudança importante, entre outras possibilidades, sem afetar outras partes da solução.

Autonomia dos serviços

O formato em módulos gerado pelo SOA permite uma maior independência para cada um deles, já que cada serviço opera uma função específica. Dessa forma, se for preciso, por exemplo, remover todo um módulo, é possível sem maiores problemas.

Redução de custos

Como as funções podem ser reaproveitadas, isso economiza recursos para a reescritura dos códigos do zero. Além disso, o tempo de manutenção também pode ser reduzido, o que também impacta no investimento realizado sobre a criação da solução.

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