Em um feito surpreendente, uma máquina de inteligência artificial (IA) desenvolvida na década de 1960 desafiou a supremacia das modernas IA’s como o ChatGPT em um teste de Turing recente. A conquista, que surpreendeu a comunidade científica, lançou luz sobre o potencial subestimado das tecnologias antigas e provocou discussões sobre os avanços na IA ao longo das décadas.
O Teste de Turing, proposto por Alan Turing em 1950, avalia a capacidade de uma máquina de exibir comportamento inteligente indistinguível do de um ser humano. O desafio recente ocorreu quando a IA dos anos 60, originalmente desenvolvida como parte do programa espacial da época, enfrentou o ChatGPT, um dos assistentes virtuais mais avançados do momento.
O teste foi conduzido por um painel de especialistas independentes que interagiram com ambas as IAs através de chatbots. Surpreendentemente, a IA mais antiga conseguiu enganar os juízes em 70% das interações, enquanto o ChatGPT obteve um desempenho de 65%. Isso significa que a máquina de 1960 superou seu concorrente moderno em uma competição direta de inteligência artificial.
Os especialistas estão agora investigando as razões por trás desse desempenho notável da IA dos anos 60. Alguns argumentam que a simplicidade da IA mais antiga pode ter desempenhado um papel importante, permitindo que ela se concentrasse em tarefas específicas sem a complexidade adicional das IAs modernas.
Outra teoria sugere que o hardware utilizado na década de 1960 poderia ter proporcionado uma vantagem, já que os componentes eram especialmente projetados para realizar cálculos específicos relacionados ao programa espacial. Isso contrasta com os sistemas de hoje, que são mais genéricos e adaptáveis a várias tarefas.
O resultado deste teste de Turing histórico levanta questões sobre o progresso da IA ao longo dos anos. Enquanto as IAs modernas continuam a se tornar mais sofisticadas e versáteis, este episódio serve como um lembrete de que abordagens mais antigas podem conter segredos valiosos. Os pesquisadores agora estão considerando a possibilidade de explorar os princípios subjacentes à IA dos anos 60 em busca de avanços surpreendentes.
Com informações do TecMundo | Créditos da Imagem: Freepik
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