Você conhece o conceito de Criptografia Assimétrica? Ela tem sido cada vez mais utilizada como uma forma de proporcionar maior segurança em algumas formas de comunicação e em ações importantes (por exemplo, na emissão de nota fiscal eletrônica).
Por isso, é importante conhecer seu funcionamento, quando ela é utilizada e porque ela pode ser utilizada de forma mais segura do que a Criptografia Simétrica. Por isso, vamos trazer os principais pontos sobre o assunto e tire suas dúvidas a seguir.
O que é Criptografia Assimétrica?
Você poderá encontrar a Criptografia Assimétrica também com o nome de Criptografia de Chave Pública. Ela estabelece a comunicação protegida entre as duas partes (remetente e destinatário).
Ela funciona com um esquema de duas chaves: uma pública, fornecida ao destinatário e uma privada, que é de posse do remetente (ou seja, não há uma simetria entre o uso das chaves, utilizando dois tipos distintos. Entenda mais entre elas:
- chave pública: aquela que é divulgada livremente;
- chave privada: aquela que é apenas de uso do detentor do serviço.
Quais as diferenças entre Criptografia Simétrica e Assimétrica?
A Criptografia Simétrica utiliza apenas uma chave para criptografar e descriptografar os dados. Por exemplo, pense que você manda uma carta criptografada para um amigo e a página com o código para que ele identifique o que está escrito. Se o seu amigo perder a chave, a comunicação está perdida ou pode cair na mão de cibercriminosos. O mesmo ocorre aqui, mas de forma eletrônica: os envolvidos devem ter acesso à chave.
Diferentemente do que o senso comum possa imaginar, a Criptografia Assimétrica é muito mais segura do que a Simétrica, justamente, por funcionar com esquema de duas chaves. Isso minimiza eventuais falhas que possam acontecer no processo.
Quando a Criptografia Assimétrica é utilizada?
A Criptografia Assimétrica é utilizada, por exemplo, para possibilitar o uso do protocolo HTTPS, que ajuda a manter as conexões seguras no site. Neste caso, o usuário possui a chave pública ao acessá-la, enquanto o servidor detém a chave privada. Outro uso comum da Criptografia é a sua adoção nos certificados digitais.
Ela também é utilizada em comunicações que precisam ser garantidas por meio de privacidade, já que há um menor número de pessoas com chaves privadas, o que diminui os riscos de vazamentos de chaves.
Por exemplo, ela é o modelo utilizado atualmente no maior serviço de conversação atual: o Whatsapp. Neste caso, apenas os envolvidos na comunicação possuem a chave, de forma que nenhuma outra pessoa tenha acesso ao conteúdo da conversa sem quebrar a criptografia.
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Perguntas Frequentes
A criptografia tem quatro objetivos principais no seu uso em Tecnologia da Informação: o primeiro é a confidencialidade, de garantir que apenas os envolvidos tenham conhecimento sobre a comunicação realizada. O segundo é a integridade, ou seja, evitar que cibercriminosos possam corromper as informações transmitidas.
O terceiro é a autenticação, garantindo que quem emitiu foi realmente o detentor da chave. O quarto objetivo é o não-repúdio, ou seja, a partir do uso, não daria mais para negar que aquele foi o destinatário.
Além da criptografia simétrica e assimétrica, temos outros tipos que podem ser implementados na produção de soluções. Um dos principais é o hashing (ele foi projetado para não ser reversível, normalmente utilizado em assinaturas digitais).
Outros tipos também são o Data Encryption Standard (DES), International Data Encryption Algorithm (IDEA), Secure and Faster Encryption Routine (SAFER) e Advanced Encryption Standard (AES).
Atualmente um dos modelos mais seguros de criptografia é o AES (Advanced Encryption Standard), sendo utilizado, por exemplo, pelo Governo dos Estados Unidos.
Outro também considerado um dos mais seguros é o RSA (Rivest-Shamir-Adleman) e foi um dos primeiros a possibilitar o uso da criptografia na assinatura digital (proporcionando o modelo assimétrico de chaves).
Doutoranda em Ciências Humanas e Sociais, Mestra e Bacharel em Comunicação. Copywriter e redatora desde 2013. Pesquisadora na área de tecnologia e política. Especialista em conteúdos sobre tecnologia, saúde, empreendedorismo, gestão, entre outras. Apaixonada por café, gatos e cultura geek.