Ao pensar o que é código binário, provavelmente você lembrará daquela cena de abertura do filme Matrix, em que há uma chuva de códigos passando pela tela. Por isso, é muito comum que, ao longo da vida, nós associamos esse termo às bases das Ciências da Computação e programação.
Você sabe o que é, de fato, esse conceito? E a importância dele para a computação? Saber essas questões vai além de uma boa curiosidade, mas também é fundamental para compreender as bases da área de TI.
Confira a seguir tudo que você precisa saber sobre o assunto e aproveite para resolver sua curiosidade sobre o tema.
O que é o código binário?
O código binário é a forma de transmitir informações que permitiu a criação do ambiente digital tal como conhecemos hoje. Para isso, são utilizados dois algarismos que o compõem: 0 e 1.
Em outras palavras, é como se fosse utilizado um alfabeto utilizando combinações diferentes desses dois números e criar todo um vocabulário que será utilizado para formar diálogos entre sistemas, soluções, softwares, aplicações, entre outros.
Ou seja, é como se o código binário fosse a estrutura de linguagem para que possamos dialogar com as máquinas e nos fazermos entender para elas.
Como o código binário é aplicado?
O código binário é utilizado para permitir que possamos usar chips cada vez menores e termos dispositivos digitais que cabem no nosso bolso ou, até mesmo, serem vestíveis (como os smartwatches). Isso porque os dados são armazenados em estado ligado (um) ou desligado (zero).
A alternância entre esses estados é o que gera a comunicação, permitindo o uso das tecnologias digitais. Isso vai para além da computação: por exemplo, as televisões que utilizam controle digital (antes das smart TVs) também utilizam esse sistema binário.
Confira um exemplo de como o código binário funciona
Ok, mas como entender na prática como funciona o código binário e ficar com a ideia ainda mais clara, para tirar todas as suas dúvidas. Pense nesse texto que você está lendo agora, na tela.
Cada caractere que você observa é composto por uma sequência de 0 e 1. Quando ele é lido pelo sistema, ele aparece na interface. Ou seja, o usuário não visualiza os códigos binários, mas eles estão presentes em todo o tempo.
Mas para programar, não é preciso dominar, necessariamente, essas questões. Por exemplo, se você utiliza uma linguagem que é escrita com “vocabulário de programação” (ou seja, utiliza palavras humanas), tal como Python ou Java, um compilador ou interpretador fará a “tradução” para a máquina, para que ela entenda o que você estava querendo dizer.
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Perguntas Frequentes
As placas que utilizamos nos dispositivos digitais são compostas por transistores. Eles alternam a energia entre voltagens mais altas (equivalente ao 1s) e baixas (próximas a 0s). O processador do dispositivo lê essas alternâncias emitidas pelos transistores e consegue processar o comando que está sendo dado.
Isso vale desde a mostrar códigos de pixel em sua tela, um texto, responder solicitações, abrir um software e fazê-lo rodar. Por isso é bom ter bons processadores ao seu lado, para que essa leitura seja feita com precisão e agilidade.
O criador do código binário moderno é o filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz. A teoria foi publicada em 1703, mas tinha o objetivo de que ele fosse utilizado para ajudar em aplicações mecânicas e, até mesmo, planejou um computador primitivo – bem distante dos modernos.
Com o aperfeiçoamento das tecnologias, ficou mais fácil poder utilizar o código binário, inclusive, para a criação dos computadores modernos com o uso de tecnologia e eletricidade.
Nós utilizamos o sistema decimal em nosso dia a dia (números de 0 a 9), enquanto os códigos binários trabalham apenas com 0 e 1. Para fazer a conversão para a base 2, divida um número por 2. Anote o número de resto.
Divida o quociente novamente e anote o resto, até que o quociente seja 1. A partir disso, você anota a sequência de 0 e 1 que foi obtida: essa é a conversão da base 10 (decimal) para base 2 (binária).
Doutoranda em Ciências Humanas e Sociais, Mestra e Bacharel em Comunicação. Copywriter e redatora desde 2013. Pesquisadora na área de tecnologia e política. Especialista em conteúdos sobre tecnologia, saúde, empreendedorismo, gestão, entre outras. Apaixonada por café, gatos e cultura geek.