Com certeza você já esbarrou na expressão “o algoritmo da rede social X não está ajudando no meu conteúdo” de algum influenciador ou profissional de marketing, não é mesmo? Ou, ainda, já deve ter acompanhado alguma discussão sobre a influência deles nas nossas escolhas e em nossa vida pessoal.
Fato é que hoje é praticamente impossível pensar em nossa vida sem a ação direta dos algoritmos em nossa vida. Eles estão presentes em muitas questões que fazem parte do nosso cotidiano e não só nas redes sociais, sabia?
Vamos explicar agora o que é algoritmo! Em 5 minutos, domine este conceito e entenda sua importância!
O que é algoritmo?
Na essência do conceito, algoritmo é toda sequência de instruções que oferece um comando para realizar uma ação com um determinado fim. Ok, abstrato demais? Vamos a um exemplo prático de como ele funciona.
Pense em uma receita de bolo. Todas as instruções sobre o que você deve fazer primeiro, como fazer, o próximo passo sequencial, o tempo de espera entre uma ação e outra orientam você para conseguir concluir a tarefa de preparar o seu bolo.
Essencialmente, é assim que um algoritmo funciona. Ele dá o passo a passo, sequencial, do que uma solução tecnológica deve fazer a partir de um input de um usuário e que, ao final, deve gerar um output, ou seja, um resultado esperado.
Em um contexto de tecnologia da informação, pense em um sistema que aponte, de forma automatizada, quanto um negócio deve pagar de alíquota de imposto. A partir do input (dados de faturamento) ele faz os cálculos, considerando as alíquotas vigentes para o modelo tributário da pessoa. E, a partir disso, gera um output: o valor a ser pago.
Esse é um exemplo simples. Hoje os algoritmos já são bastante sofisticados e conseguem fazer ações extremamente complexas de acordo com os inputs oferecidos. E é por isso que eles estão tão presentes em nossas vidas hoje: eles simplificam tarefas que seriam muito complicadas de serem feitas de forma manual.
Qual a estrutura de um algoritmo?
De forma simplificada, todo algoritmo é formado por essa estrutura:
- Variáveis: são as informações de inputs (ou seja, de entrada) que orientam o algoritmo para o caminho que ele deve ir;
- Comando de repetição: são as funções que o algoritmo deve seguir, de acordo com as informações de entrada. Um exemplo é o uso da função “se” e “enquanto” ou, ainda “ou”. Mas são diversas as possibilidades neste cenário;
- Lógica sistemática: garante que a sequência de informações seja feita da forma correta. Por exemplo, se ele pular fases, isso pode gerar uma falha e resultados inadequados para o usuário.
Para o que servem os algoritmos?
Os algoritmos são utilizados para realizar tarefas que podem ser simplificadas por meios tecnológicos e para cumprir um objetivo específico. Essa ideia é importante, principalmente, porque todo desenvolvedor, ao criá-lo, deve pensar em qual é a função que ele deverá realizar.
De acordo com o desenvolvimento e sofisticação de técnicas, é possível criar algoritmos mais complexos, que abrangem um maior número de cenários possíveis. Pode, até mesmo, otimizar a si mesmo, a partir do aprendizado com os dados que recebe: é o Aprendizado de Máquina (conhecido, também, pelo seu termo em inglês: Machine Learning).
Conheça exemplos de aplicações dos algoritmos
Hoje temos diversos exemplos de aplicações dos algoritmos e que já fazem parte de diversos ambientes. O mais comum e popularizado são os de redes sociais e de plataformas de vídeo como o YouTube.
A partir dos seus dados de navegação e padrões de consumo de vídeos, o YouTube consegue reconhecer com precisão outros que possam ser do seu interesse e recomendá-los para você. Quanto mais utilizar a plataforma (e gerar dados de input), mais precisa será a indicação.
Mas outros algoritmos também fazem parte da nossa vida ou já criaram coisas incríveis. Estão entre eles:
- A série House of Cards foi criada baseada em decisões tomadas por um algoritmo da Netflix, que criou o roteiro baseado em padrões dos seus usuários;
- O cálculo do seu score em birôs de crédito (como o Serasa Experian, Cadastro Positivo, entre outros) é feito por meio de algoritmos que unem tanto seus dados de movimentações financeiras e compara com o de outras pessoas, analisando se o seu comportamento de crédito é positivo ou se há risco de você se tornar inadimplente em breve, definindo sua pontuação a partir desses padrões;
- O valor estimado das corridas de aplicativos de transporte é feito considerando os dados de veículos disponíveis, usuários solicitando corridas, distância a ser percorrida, entre outras variáveis.
Como os algoritmos estão relacionados com a forma como utilizamos a Internet?
Fato é que como os algoritmos estão muito presentes em nosso dia a dia, eles estão intimamente relacionados com a forma como utilizamos a Internet. Por exemplo, nossos consumos de séries e filmes em plataformas de streaming estão ligados com essa questão.
Se você não sabe o que assistir, poderá aproveitar para acompanhar as indicações de conteúdos recomendados, o que facilita o processo de escolha. Ao mesmo tempo, também pode dar uma sensação de acompanhar sempre o mesmo tipo de conteúdo, então é importante, também, atentar-se para isso.
Nas redes sociais, muitos comportamentos hoje são baseados, justamente, em como aproveitar o funcionamento do algoritmo para conseguir maior alcance. Por exemplo, ao identificar padrões de conteúdos virais, muitas pessoas já pensam em posts que têm maior chance de chegar a mais pessoas.
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Perguntas Frequentes
A produção de um algoritmo começa no planejamento: é ele quem determinará quais são os objetivos que ele deve cumprir, ou seja, quais os outputs esperados. A partir disso, os times responsáveis definem quais passos devem ser realizados para alcançar esse resultado.
Isso é feito dentro de uma lógica sistemática, ou seja, é preciso considerar uma cadeia sequencial de eventos para garantir que o resultado encontrado, de fato, cumpra determinado objetivo. Só a partir disso, então, começa a codificação e, posteriormente, o teste do algoritmo.
Hoje temos três tipos de estruturas de algoritmos que são mais utilizadas em desenvolvimento de sistemas. O primeiro é “Descrição narrativa”: analisa o problema e os passos a serem seguidos para a resolução são escritos por meio de linguagem natural (por exemplo, em português ou inglês).
O segundo é o “Fluxograma”: o processo é descrito por meio de um diagrama, mostrando o encadeamento lógico dos passos a serem seguidos. E, por fim, o terceiro tipo é o “Pseudocódigo”: também chamada de portugol, é uma descrição do que o código deve fazer, feita também em linguagem natural.
Um algoritmo deve ser capaz de resolver um problema dado ou a execução de uma tarefa a partir de uma sequência de tarefas determinadas pelo código que o determina. Essa sequência precisa ser feita de forma sistemática, passo a passo, sem pular etapas.
Doutoranda em Ciências Humanas e Sociais, Mestra e Bacharel em Comunicação. Copywriter e redatora desde 2013. Pesquisadora na área de tecnologia e política. Especialista em conteúdos sobre tecnologia, saúde, empreendedorismo, gestão, entre outras. Apaixonada por café, gatos e cultura geek.