A Humane apresentou nesta quinta-feira, 9, um dispositivo batizado de AI Pin, que conta com uma série de funções que prometem substituir o uso do celular por completo e tem também como objetivo reduzir a necessidade constante de interagir com as telas dos smartphones.
O lançamento do produto é o desfecho de cinco anos de intenso desenvolvimento, com um investimento de US$ 240 milhões, a conquista de 25 patentes e parcerias estabelecidas com importantes empresas de tecnologia, como OpenAI, Microsoft e Salesforce.
Anunciado por US$ 699, o aparelho vestível, com cara de ficção científica, consiste em duas partes: um pequeno quadrado equipado com um projetor e uma bateria que se fixa magneticamente em roupas ou outras superfícies representando uma abordagem diferente para a forma como nos conectamos com a tecnologia. Em vez de depender exclusivamente de telas sensíveis ao toque, o AI Pin utiliza inteligência artificial para entender e responder a comandos verbais e gestuais. O dispositivo também pode projetar algumas informações importantes na palma da mão, como, por exemplo, horas, mensagens, interface e notificações.
A tecnologia avança em relação a assistentes como Siri, Alexa e Google Assistant, seguindo conversas e editando mensagens de forma mais eficiente. Ele também possui sua própria assistente virtual capaz de enviar mensagens de texto, tocar músicas, tirar fotos, fazer chamadas ou traduzir conversas em tempo real.
Para que serve o AI?
A principal finalidade do AI Pin é estabelecer conexões com modelos de inteligência artificial por meio de um software conhecido como AI Mic. A Humane anunciou colaborações com a Microsoft e a OpenAI em seu comunicado de imprensa, e informações prévias indicaram que o dispositivo era principalmente alimentado pelo GPT-4. A empresa confirmou que o acesso ao ChatGPT é uma das características fundamentais do dispositivo.
Contudo, o AI Pin representa um novo paradigma de dispositivo. Para que ele alcance sucesso, os usuários devem estar dispostos a se adaptar ao novo sistema operacional, chamado Cosmos, e a adotar o método de ditar os textos em vez de digitar manualmente. Além disso, é necessário estar aberto a trocar uma câmera com zoom por uma lente de grande angular, o que representa uma mudança na forma como capturamos imagens.
Com informações da Exame | Créditos da Imagem: Humane/Divulgação
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