O número de ataques cibernéticos tem crescido exponencialmente nos últimos anos, principalmente com a intensificação da digitalização das empresas. Com isso, as ferramentas de segurança ganham muito espaço nos tempos atuais e um dos mais importantes é a criptografia.
E nesse contexto, saber o que é a chave de criptografia é fundamental, já que é um mecanismo importante para garantir proteção de dados. Confira a seguir tudo que você precisa saber sobre o assunto.
O que é criptografia?
Bom, antes de entender o que é a chave de criptografia, precisamos dar um passo anterior e entender como funciona a criptografia no ambiente digital. Ela é um importante mecanismo de segurança que permite cifrar uma mensagem, conteúdo ou arquivo para que ele não seja identificado por cibercriminosos.
Pense, por exemplo, nas mensagens que você troca com amigos em um aplicativo de mensagem como o WhatsApp. Sem a criptografia, um criminoso que estivesse interceptando a rede poderia acompanhar tudo que você estivesse conversando com seu amigo.
Com o uso da criptografia de ponta a ponta presente na aplicação, quando você envia a mensagem, ela está cifrada. Ou seja, alguém que esteja interceptando o tráfego de rede não consegue visualizar a mensagem que está sendo enviada e recebida.
O que é chave de criptografia?
Agora vamos entender o que é chave de criptografia: é um elemento fundamental para a adoção desse mecanismo de segurança no ambiente digital. Ela é responsável por fazer o bloqueio da informação (criptografar) e o desbloqueio (descriptografar).
Em uma analogia com o mundo offline, pense que você e seu amigo criam um código de símbolos para trocar mensagens entre vocês. Apenas você e seu amigo, com o acesso ao manual com a codificação do sistema, poderão entender o conteúdo.
De forma técnica, ela é um grupo de caracteres aleatórios em uma ordem específica, que pode ser lido pelos protocolos de criptografia. Sem ela, não é possível decodificar as informações. Quanto mais robusta a chave, mais segura ela é.
Por exemplo, uma chave de 128 bits é menos segura do que uma de 256 bits, pois dificulta o processo de quebra por um cibercriminoso. Isso porque, além de demandar mais tempo, o recurso financeiro para isso será muito maior.
Da mesma forma, os tipos de chaves também interferem na segurança da criptografia. Por exemplo, as chaves assimétricas (ou seja, quando a chave do emissor é pública e a do receptor é privada) são mais seguras do que as chaves simétricas (quando ambos compartilham a mesma chave privada).
Por que a chave de criptografia é tão importante?
A chave de criptografia é, justamente, a responsável por transformar uma mensagem em um conteúdo cifrado. Ou seja, ela está na base do funcionamento desse mecanismo de segurança. A partir dela, é possível:
- Garantir que processos internos das empresas e, até mesmo, de usuários, sejam mais seguros, evitando problemas com acessos não autorizados e vazamentos de dados sigilosos;
- Garante que o tráfego de dados seja realizado de forma segura, o que é fundamental, principalmente, para negócios que trocam dados sigilosos;
- Garante a integridade dos dados que trafegam na rede, evitando que eles possam ser alterados por criminosos;
- Faz com que as empresas possam estar em conformidade com a LGPD, já que protege os dados dos titulares que estão armazenados na empresa.
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Perguntas Frequentes
Os principais tipos de criptografia adotados atualmente são a chave simétrica, chave assimétrica, DES (Data Encryption Standard), IDEA (International Data Encryption Algorithm), SAFER (Secure and Faster Encryption Routine), AES (Advanced Encryption Standard).
A escolha por cada uma delas dependerá do nível de segurança necessária para o dado e o custo-benefício de implementação envolvido.
A primeira fase é a geração, quando a chave é criada. A segunda é a pré-ativação, no momento em que é feita a conferência para conceder permissão para uso. A terceira é a ativação em si, quando é confirmado que todo o processo anterior está correto.
Inclui-se, também, a necessidade de suspensão, quando ela não poderá ser utilizada temporariamente. Também pode incluir a inativação, impedindo seu uso de forma definitiva, mas ela pode ser utilizada para processar dados cifrados ou ativados. A última fase é a de comprometimento, ou seja, quando percebe-se que ela não é mais segura.
As chaves criptográficas passam por três fases da sua gestão e garantem a sua segurança, para evitar que elas sejam acessadas por quem não teria autorização para isso. A primeira é o armazenamento seguro, garantindo um controle de acesso sobre ela.
A segunda é a identificação precisa, por parte dos gestores de segurança, das chaves, para o que servem, seu período de uso e quem tem autorização para seu uso. Já a terceira diz respeito a autenticação de usuário e autorização do uso da chave.
Doutoranda em Ciências Humanas e Sociais, Mestra e Bacharel em Comunicação. Copywriter e redatora desde 2013. Pesquisadora na área de tecnologia e política. Especialista em conteúdos sobre tecnologia, saúde, empreendedorismo, gestão, entre outras. Apaixonada por café, gatos e cultura geek.