Você sabe o que faz um Arquiteto de Dados? Essa profissão do futuro cresce exponencialmente ano após ano e demanda cada vez mais pessoas qualificadas.
Entretanto, são recorrentes as dúvidas acerca do trabalho de um arquiteto de dados. Por isso, neste post, a gente trouxe para você 7 funções desse especialista. Continue a leitura!
1. Criar arquiteturas de dados
Uma arquitetura de dados é como um GPS: sua função é a de orientar as decisões de negócio. Elas precisam de algumas informações importantes. Um arquiteto de dados, ao construir sua arquitetura, leva em consideração, por exemplo:
- a origem dos dados;
- o armazenamento dos dados;
- a qualidade dos dados;
- o transporte dos dados.
Você se lembra daquelas planilhas do Excel? Elas são exemplos clássicos de uma arquitetura de dados. Naturalmente, com as evoluções tecnológicas, novos modelos precisaram surgir. Uma arquitetura de dados que utiliza componentes modernos no mercado possui, por exemplo:
- data pipeline;
- armazenamento em nuvem;
- APIs;
- Modelos de Inteligência Artificial e Machine Learning;
- computação em nuvem;
- análises em tempo real.
Além disso, há frameworks que ajudam a executar uma das funções mais importantes de um arquiteto de dados. Neles, os elementos da lista anterior (e outros) estão presentes:
- DAMA-DMBOK 2;
- Zachman Framework for Enterprise Architecture;
- The Open Group Architecture Framework (TOGAF).
2. Gerenciar os dados de um negócio
Imagine que você quer saber o quanto gastou no mês. Seu objetivo é economizar mais. Sendo assim, você alimenta uma planilha no Excel com dados. Após esse processo, você terá tudo mais organizado à sua frente.
Um arquiteto de dados tem um propósito semelhante. Porém, como ele lida com dados astronômicos de uma empresa, precisa de técnicas sofisticadas para gerenciamento de dados. Algumas delas são:
- preparação de dados;
- catalogação de dados;
- armazenamento de dados;
- arquitetura de dados;
- modelagem de dados;
- segurança de dados.
Além disso, é comum que um DBMS (Database Management Systems – sistemas de gerenciamento de banco de dados) seja empregado para ajudar no serviço. Alguns exemplos são Oracle, MySQL e SQL Server.
3. Participar nas decisões de negócio
Deve-se investir mais em determinado campo? É possível cortar gastos neste setor? As vendas cresceram ou diminuíram neste trimestre? A produtividade do nosso pessoal está maior ou menor do que no ano passado?
Para todas as respostas das perguntas anteriores (e outras), o trabalho de um arquiteto de dados é indispensável. Na montanha de dados produzidos, é necessário alguém possa extrair informações úteis. São elas que permitirão que uma empresa decida seguir por uma trilha ou outra.
Grandes empresas já perceberam que seus times precisam contar com tal profissional.
4. Fazer a manutenção de banco de dados
Não se viajam 500 quilômetros de carro sem antes passar numa oficina. Da mesma forma, um banco de dados (BD) não pode esperar longos períodos sem manutenção. Um arquiteto de dados entende que todo dia as informações podem se tornar úteis ou descartáveis.
Por isso, ele se esforça para aprimorar o BD de uma empresa. Além disso, ele pode contar com ferramentas que facilitam o seu trabalho. É o caso do Plan Wizard, do SQL Server. Um programa que cria um plano de manutenção de acordo com as necessidades da empresa.
Com isso, o trabalho fica mais ágil, seguro e com menos chances de erros.
5. Incorporar soluções com Big Data
Big Data se refere aos grandes e complexos conjuntos de dados maiores que crescem em uma velocidade assombrosa. Para você ter uma noção, em 2022 já foram produzidos 94 zettabytes de dados (1 zettabyte vale 1 trilhão de gigabytes). Do clique em um email até a confirmação de compra de um livro: tudo gera dados.
O problema disso é que soluções tradicionais de processamento de dados não lidam muito bem com o Big Data. O arquiteto de dados, então, precisa de soluções mais modernas e robustas. A gente pode listar aqui algumas bem conhecidas:
- Apache Hadoop;
- Apache Spark;
- Hortonworks Data Platform;
- Vertica Advanced Analytics;
- Pivotal Big Data Suite.
Todas elas levam em consideração os 5 V’s do Big Data: velocidade, variedade, volume, valor e veracidade. Com isso, o trabalho do profissional torna-se ainda mais ativo, valioso e essencial para uma empresa.
6. Melhoria na acessibilidade dos dados
Quem nunca leu alemão entende um texto escrito nessa língua? É provável que não. Da mesma forma, um arquiteto de dados deve transformar os resultados mais acessíveis para quem nunca os viu. Isso, talvez, seja uma das suas funções mais importantes.
A boa notícia é que há milhares de soluções que tornam os dados menos áridos. Algumas já incluem até inteligência artificial. E quem ganha com essa facilidade? Todos. Desde quem trabalha no projeto até o chefe da empresa.
Além disso, quanto mais pessoas entendem do que se tratam as descobertas, mais chances de insights. E, com mais insights, as decisões podem ser tomadas mais rapidamente. Lembre-se que este é um dos pilares desta profissão.
7. Comunicar-se constantemente com a equipe
Um arquiteto de dados precisa constantemente comunicar-se de modo que outras pessoas entendam. Seja com um companheiro mais experiente ou não, seja com o time de vendas, seja com o próprio chefe, a habilidade comunicativa faz parte da rotina de trabalho.
Ainda que esta não seja uma função tão técnica como as 6 primeiras, não é menos importante. Não é fácil extrair a informação dos dados. Também não é simples comunicar os achados de um modo que todos entendam.
Sendo assim, em qualquer projeto que o profissional atue, ele precisa ter em mente que nem todos têm conhecimento técnico. Para que se faça entendido, precisará apresentar as soluções de maneira simples e eficaz.
Agora é com você!
Depois de ler estas 7 funções, é difícil não ter em mente o que um arquiteto de dados faz. Se você quer dar os primeiros passos nessa profissão, a Faculdade Anhanguera está de portas abertas para receber você.
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Perguntas Frequentes
Como parte fundamental do trabalho é lidar com banco de dados, este profissional precisa saber muito bem lidar com o SQL. E isso significa que ele conhecerá de modo efetivo seus 5 tipos de comandos: DDL, DQL, DCL, TCL e DML.
Saber tanto Python como Java são também importantes. Elas servem para criar aplicações que lidam com o volume de dados.
Em termos simples, é uma abordagem de gerenciamento de dados. Ela compreende desde a fase de entrada dos dados até sua exclusão.
Um gerenciamento de dados tem 5 fases muito distintas e necessárias: (Fase 1) criação dos dados, (Fase 2) armazenamento dos dados, (Fase 3) compartilhamento dos dados, (Fase 4) arquivamento dos dados e (Fase 5) exclusão dos dados.
Antes de qualquer solução, um arquiteto de dados precisa refletir e se comunicar bastante. Para essas duas ações, algumas soft skills estão envolvidas. Como exemplo, pensamento criativo, boa inteligência emocional e boa comunicação.
Além dessas, um arquiteto de dados precisa masterizar suas habilidades de solução de problemas e de adaptação ao ambiente em que se coloca.
Graduado em Letras – Português / Espanhol pela Universidade Federal do Ceará. Atuou por 3 anos como bolsista-pesquisador em um projeto interdisciplinar entre as áreas de Linguística e Ciências da Computação. É copywriter e redator desde 2021. Ama de paixão tudo relacionado a escrita, tecnologia, cachorros, histórias e xadrez.