Conheça 6 boas práticas de segurança da informação que são indispensáveis atualmente!

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Boas práticas de segurança da informação são essenciais no momento atual. Talvez você não saiba, mas hoje vivemos um cenário delicado no aumento no número de cibercrimes. Por exemplo, em 2022, o Brasil sofreu 103 bilhões de ataques. E as expectativas para os próximos anos não são otimistas.

É exatamente por isso que o papel dos especialistas em cybersecurity aumentou consideravelmente. Hoje temos mais de 600 mil vagas nessa área sem profissionais formados para atendê-las. E conhecer sobre as melhores práticas de segurança da informação é uma forma de começar a entender melhor sobre essa especialidade.

Confira as 6 que hoje são mais essenciais e adotadas no mercado!

1. Adesão de mecanismos de barreira

Uma primeira prática de segurança da informação – e que, normalmente, é um dos primeiros passos que todo profissional da área – é trazer mecanismos de barreira, para evitar que malwares tenham acesso aos sistemas e dispositivos de empresas.

Entre os dois principais adotados estão o uso de antivírus e firewall. O primeiro diz respeito a um software que analisa comportamentos suspeitos e identifica códigos maliciosos e impede que os ataques sejam efetivos.

Já o firewall, como o nome sugere, é uma verdadeira parede de fogo, que controla o que entra e o que sai na rede daquela empresa ou instituição. Isso ajuda a impedir, por exemplo, que informações sensíveis passem pela rede e possam ser vazadas.

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Os mecanismos de barreira evitam que malwares tenham acesso aos sistemas e dispositivos de empresas. Fonte: Shutterstock.

2. Controle de acesso

Outra prática de segurança da informação bastante implementada é o controle de acesso. Ele é importante por diversos motivos. Mas precisamos entender, primeiro, o que é isso.

O controle de acesso é uma forma de evitar que os dados estejam disponíveis para todos os colaboradores de uma empresa. Por exemplo, informações estratégias do negócio não precisam ser acessados por profissionais do atendimento ao cliente. Ele faz, portanto, uma definição de quem pode acessar cada tipo de informação em uma empresa.

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O controle de acesso é uma prática de segurança indispensável. Fonte: Shutterstock.

Isso é importante, em primeiro lugar, para minimizar pontos de vulnerabilidades. Cada pessoa que tem acesso a dados é um ponto que pode ser explorado por cibercriminosos. Por isso, reduzir esses pontos ajuda a minimizar problemas.

Outro ponto é que uma das maiores vulnerabilidades na segurança da informação diz respeito aos erros humanos. Voltemos ao exemplo que demos acima: se uma pessoa da área de atendimento der uma informação que era privilegiada, ela pode ser vazada e prejudicar as estratégias do negócio.

3. Ter planos para incidentes

Fato é que os incidentes de segurança da informação hoje não são questão de “se vão acontecer” mas, sim, de “quando” acontecerão. Por isso, é preciso saber como proceder quando o problema acontecer.

O plano para incidentes surge, justamente, como uma forma de padronizar as condutas em caso de ataques cibernéticos e problemas diversos. Isso porque ações equivocadas nesse momento podem prejudicar ainda mais os negócios.

Por exemplo, em um ataque ransomware, é preciso ter cautela para não expor ainda mais a empresa. Definir um plano de incidentes ajuda, justamente, a evitar que, por desespero, algum profissional potencialize o estrago (por exemplo, solicitar um backup em um momento inoportuno).

Essa não deixa de ser uma prática de segurança da informação importante. Afinal, é uma forma de contenção de danos em caso de problemas, permitindo a manutenção dos protocolos de segurança.

4. Faça testes de vulnerabilidades

É importante incluir, também, nas práticas de segurança da informação, os testes de vulnerabilidade. Eles são realizados como uma forma de identificar eventuais problemas que podem ser explorados por parte dos cibercriminosos.

Nos testes, é possível identificar quais são os pontos mais críticos e, assim, identificar quais são os locais que demandam maior atenção. Isso pode ser feito tanto por análise de vulnerabilidades quanto pelo pentest (que simula uma tentativa de intrusão, tal como um criminoso faria).

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O pentest simula uma tentativa de intrusão e detecta os pontos frágeis de segurança. Fonte: Shutterstock.

5. Uso de plataformas de segurança para endpoint

Endpoint é o “ponto de extremidade”. Em TI, diz respeito aos dispositivos que são conectados a um terminal de rede e que são utilizados por usuários. Em outras palavras, são os notebooks, tablets, smartphones, computadores, entre outros.

Justamente por estarem mais próximos da possibilidade de falhas humanas. As plataformas de segurança para endpoint ajudam a reforçar os métodos de barreira e tornar a proteção mais efetiva.

Hoje temos uso de soluções de next generation, que realizam essa proteção com o uso de inteligência artificial. Ou seja, permite ações mais proativas e proteger melhor as informações como um todo.

6. Adesão da certificação ISO 27001

A certificação ISO 27001 mostra que há uma padronização dos negócios em relação às melhores práticas sobre Segurança da Informação. Ele traz tudo que é preciso para a adoção de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI).

Para obter a certificação, é preciso que todos os protocolos trazidos na ISO 27001 sejam cumpridos. E, para isso, o especialista em cibersegurança deve fazer todas as mudanças para garantir que estejam em conformidade com as diretrizes da ISO.

A ISO 27001 está de acordo com os padrões internacionais de segurança da informação e, por isso, tê-la em um negócio representa um diferencial importante. E, por isso, profissionais que saibam fazer a adequação são bastante valorizados atualmente.

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As melhores práticas de segurança da informação são cada vez mais demandadas no mercado, para manter a proteção dos dados nos negócios. E, por isso, especialistas que saibam adotá-las são demandadas. Como você viu, são mais de meio milhão de vagas que não possuem profissionais qualificados para poder assumi-las.

Se você quer aproveitar e investir na sua formação e poder assumir uma dessas vagas, conte com a Academia Tech, a hub de tecnologia da Anhanguera. Aqui você encontra todas as informações dos melhores cursos existentes hoje no mercado sobre cibersegurança, conhece trilhas de aprendizagem para aumentar seu conhecimento sobre o assunto.

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Perguntas Frequentes

Quais são os princípios básicos da segurança da informação?

A segurança da informação é amparada em 5 pilares fundamentais: confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade e não-repúdio.
Todos os procedimentos de segurança da informação e boas práticas devem ser amparadas nesses 5 pilares fundamentais que norteiam todas as medidas que devem ser adotadas. Elas ajudam, inclusive, a pensar em novas possibilidades de soluções para este fim.

Quais as possibilidades de atuação de um especialista em segurança da informação?

Um especialista em segurança da informação pode atuar dentro de empresas tradicionais e startups, a fim de fazer o monitoramento adequado das soluções e trazer protocolos que ajudem a minimizar riscos para as empresas.

Além disso, pode ajudar na produção de novas soluções que poderão ser comercializadas para outras empresas e, até mesmo, criar um negócio e empreender nessa área.

O que estudar para se tornar especialista em segurança da informação?

O especialista em segurança da informação deverá ter conhecimento em linguagens de programação, conhecer sobre os principais protocolos de segurança do momento (criptografia, plataformas de segurança, certificação digital, firewall, segurança de redes, entre outros).

Além disso, deve ter conhecimento sobre computação forense, bancos de dados, legislação de proteção de dados, auditoria de sistemas, teste de vulnerabilidade, certificações atuais sobre o tema, entre outros pontos.

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