É mais rápido e seguro construir algo partindo de um modelo ou do zero? Como você pode ter respondido, a primeira opção é a melhor. Em programação, o mesmo conceito está por trás dos frameworks.
Mas afinal, você sabe o que é framework em programação? Neste texto, a gente vai explicar o que você precisa saber sobre ele. Siga a leitura!
O que é um framework?
Um framework é uma estrutura que agiliza e facilita o desenvolvimento de um programa, em uma determinada linguagem, com um determinado objetivo.
Imagine que você quer construir seu carro. Já há modelos prontos. O que você precisa fazer é escolher qual deles atende ao seu objetivo, usando as ferramentas que você tem. Daí, é só criar em cima.
Hoje, há vários tipos de frameworks que ajudam o trabalho dos desenvolvedores e programadores. Alguns deles são:
- Angular JS para desenvolvimento web em JavaScript;
- Django para para desenvolvimento web em Python;
- Rails para para desenvolvimento web em Ruby;
- Flutter para aplicações mobile em IOs e Android;
- Tensorflow para aplicações Data Science;
- WordPress para gerenciamento de conteúdo;
Quais são as vantagens de um framework?
Cada programa construído possui um objetivo principal. Porém, é comum ser trabalhoso, na hora de colocar a mão na massa, escrever um código a partir do zero. Ou mesmo, fazer sua manutenção. E o que dizer do trabalho que dá em pensar em uma lógica, testá-la por várias vezes e não funcionar?
Por isso, os frameworks nasceram. Eles oferecem benefícios que, além de salvar tempo, facilitam e agilizam o trabalho dos profissionais. Alguns deles são:
- diminuição do risco de erros;
- ferramentas especiais que editores de texto poderosos não têm;
- diminuição da repetição de código;
- redução do tamanho do código;
- simplificação da manutenção do código;
- aumento da segurança.
Frameworks são Linguagens de Programação?
Muitos frameworks são escritos em uma linguagem de programação. Além disso, eles “pedem” esta linguagem na hora usá-lo. É o caso do framework Django. Ele é escrito em Python. Ele é modelado com o objetivo de desenvolver aplicações web. Ou seja, projetos de Data Science não são possíveis com ele.
Porém, quando olhamos para o Python, as coisas mudam. Ele serve tanto para web como para Data Science. E esta é a diferença. Frameworks atendem a um objetivo específico enquanto linguagens de programação atendem a variados.
Por qual framework se deve começar?
Depende do objetivo do projeto. Além disso, é recomendado que se tenha um bom conhecimento na linguagem que o framework utiliza.
Esses dois pontos são como pilares. Além deles, é importante saber se há:
- comunidade ativa que usa o framework;
- recente atualização do framework;
- boa segurança;
- muita complexidade ou não;
- bom reaproveitamento para projetos distintos.
Agora é com você!
Neste texto, você teve uma boa visão do que é um framework. Que tal se aprofundar mais no assunto, com o Academia Tech?
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Perguntas Frequentes
Os frameworks se adequam aos objetivos que o desenvolvedor/programador deseja. Assim, seja para desenvolvimento front-end ou back-end, alguns dos mais usados são Node JS, React JS, Angular, Rails, Django e Flask.
Para Big Data, estão, entre muitas opções, Hadoop, Spark e Hive. Para Data Science, estão os conhecidos Tensorflow e PYTorch.
Depende da complexidade do projeto. No geral, os frameworks podem lidar bem com as duas opções. A grande diferença é que um IDE possui mais funcionalidades do que um editor de texto convencional.
Isso permite que o trabalho, conforme mais extenso, não fique comprometido pela complexidade, que é diluída mais fácil tanto pelo framework como pelo IDE.
Não. Um exemplo é o .NET Framework, da Microsoft. Ele é usado para serviços e aplicações web. No total, são 60 linguagens de programação suportadas.
Muito diferente deste número de possibilidades estão, por exemplo, os frameworks React JS (somente com JavaScript como base), Django (somente com Python), Rails (com JavaScript e Ruby) e Tensorflow (Python, C++ e JavaScript).
Graduado em Letras – Português / Espanhol pela Universidade Federal do Ceará. Atuou por 3 anos como bolsista-pesquisador em um projeto interdisciplinar entre as áreas de Linguística e Ciências da Computação. É copywriter e redator desde 2021. Ama de paixão tudo relacionado a escrita, tecnologia, cachorros, histórias e xadrez.