Uma das profissões em Tecnologia da Informação que possui maior número de vagas e melhor remuneração atualmente é a de Profissional de Segurança da Informação. E não é para menos, não é mesmo?
Pense no volume de dados que nós geramos e que as empresas utilizam todos os dias. Agora pense, também, em quantos crimes cibernéticos acontecem, justamente por isso. Diante desses fatos, é papel desse especialista mitigar chances de que esses problemas aconteçam.
Confira o que faz um Profissional de Segurança da Informação e conheça 7 atribuições essenciais que ele possui.
1. Análise de vulnerabilidades
Uma das funções de um Profissional de Segurança da Informação é realizar a análise de vulnerabilidades. Esse é um dos passos iniciais para começar os cuidados com cibersegurança em uma empresa.
Para poder definir quais são os pontos que precisam de alterações, os protocolos que precisam ser adotados e, ainda, quais são as áreas que possuem maior demanda de atenção (ou seja, que tenham maior prioridade), é preciso ter um diagnóstico inicial.
Sendo assim, o especialista possui a função de aplicar testes e análises de vulnerabilidade e fazer o diagnóstico do cenário atual. Isso será importante para as demais funções que ele exercerá e falaremos mais à frente.
Mas, além disso, essa análise é repetida periodicamente. Isso porque novos problemas podem ser diagnosticados ou, então, soluções, ferramentas e protocolos podem ser desenvolvidos e resolverem um problema que, até então, só podia ser mitigado.
2. Adoção de protocolos de segurança
A partir do diagnóstico encontrado na análise de vulnerabilidade e nos testes, o Profissional de Segurança da Informação faz o levantamento e adoção de protocolos que serão importantes para a proteção dos dados.
Aqui ele deverá levar em consideração alguns pontos importantes. Entre eles:
- Prioridades da empresa. Por exemplo, para um e-commerce, os cuidados com os dados de pagamento são uma questão que exigem maior atenção em comparação com outras questões;
- Alinhamento com a legislação vigente: com as discussões sobre dados e importância da privacidade, leis que impactam diretamente ou indiretamente a segurança da informação são discutidas e sancionadas, tanto no Brasil quanto em outros países. Por isso, o profissional precisa estar atento para trazer medidas que estejam em consonância com as normas vigentes e atuar em conjunto com os times de compliance;
- Melhores protocolos utilizados atualmente: da mesma forma que as tecnologias avançam rapidamente, os ciberataques também evoluem. Surgem novas formas de operações, impactos de ataques e novos protocolos e ferramentas para conseguir impedi-los. É função do Profissional de Segurança da Informação identificar quais são os protocolos e ferramentas mais recentes e implementá-los.
3. Treinamento de funcionários
Sabia que a maior parte dos problemas de segurança da informação acontecem por falhas humanas? Pois é, quando um colaborador de uma empresa não age de acordo com normas de segurança, os riscos de problemas aumentam.
Quer ver um exemplo? Um tipo de ataque comum no ambiente empresarial é o phishing. Um profissional envia um e-mail fingindo ser uma comunicação legítima (por exemplo, um contato de um superior), com um link para acessar o sistema da empresa.
Porém, nesse caso, é um link fake: toda a identidade visual é idêntica à original e a pessoa não percebe que está inserindo as credenciais de acesso em um local não-legítimo e passa as informações para um cibercriminoso, mesmo sem saber.
Com o treinamento adequado, essa pessoa saberia reconhecer uma tentativa de golpe e não cair na armadilha dos criminosos. E essa é uma função importante do Profissional de Segurança da Informação.
Ele deve levantar os pontos sensíveis que podem ser utilizados e capacitar os colaboradores para identificar essas questões. Além disso, também é responsável por fazer testes com eles periodicamente e, caso identifique que eles falhariam, pode ser interessante realizar um novo treinamento.
4. Adotar as medidas para obtenção da Certificação ISO 27000
A ISO 27000 é um padrão internacional, criado pela empresa ISO, que traz as medidas padrão-ouro para segurança da informação para empresas e órgãos públicos. Negócios que adotem ela ganham maior destaque, justamente, porque estão trazendo as melhores medidas para proteção de dados.
Por meio dela, os negócios devem implementar um Sistema de Gestão da Segurança da Informação. Todas as diretrizes estão previstas na norma e precisam ser cumpridos para que a certificação seja concedida.
Um Profissional de Segurança da Informação pode especializar-se, justamente, nas práticas para adequação dos negócios, sendo um consultor externo para este fim. Pode, também, atuar como certificador junto à ISO.
5. Monitoramento de tráfego
Muitos ataques cibernéticos acontecem, justamente, no tráfego de dados. Um dos mais comuns e que costuma ser utilizado, inclusive, como cortina de fumaça, é o DDoS (Distributed Denial of Service, ou Ataque Distribuído de Negação de Serviço).
Ao monitorar o tráfego, o profissional pode identificar alterações na rede (por exemplo, um aumento no volume de solicitações que não seja devidamente justificado) e tomar as medidas necessárias para resolver a situação. Pode, também, identificar criminosos que estejam infiltrados na rede para tentar interceptar dados.
6. Contenção de ataques cibernéticos
Mesmo com todos os protocolos mais modernos, um Profissional de Segurança da Informação pode deparar-se com uma situação de um ataque cibernético acontecer, de fato. Um bom especialista consegue identificar, por meio do monitoramento constante, quando isso acontece e conter o ataque antes que ele tome uma maior proporção.
Por exemplo, um ataque ransomware, que criptografa os dados de um negócio, pode ter consequências gravíssimas. Quando um especialista identifica que isso está ocorrendo, consegue tomar medidas que contenham os danos e impeçam que ele avance para inviabilizar todos os dados em um dispositivo, servidor ou em toda a rede.
7. Reversão de ataques cibernéticos e mitigação dos prejuízos
Caso não tenha sido possível conter um ataque, o papel do Profissional de Segurança da Informação é tentar realizar a reversão de um ataque. Por exemplo, no caso do ransomware, ele deverá buscar formas de recuperar o acesso aos dados (por exemplo, acionando o backup externo).
Deve, também, colocar em prática o plano de recuperação de desastres (também chamado de Disaster Recovery) e minimizar os prejuízos que podem ocorrer. Por isso, esse é um documento crucial e que deve ser elaborado pelo especialista.
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Perguntas Frequentes
Um Profissional de Segurança da Informação deve ser um especialista altamente capacitado, seja em uma formação específica na área, seja com certificações extras relacionadas às principais plataformas e protocolos utilizados nessa área.
Por exemplo, algumas das certificações essenciais que um Profissional de Segurança da Informação deve ter são a Certified Information Security Manager (CISM), EXIN ISFS, ISSO 27001 Professional Information Security.
A ISO 27000 é a relacionada com a adoção de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação. Quem avalia as empresas para saberem se estão em conformidade com a norma são os profissionais certificadores.
Eles devem fazer a capacitação sobre a norma para poderem atuar como certificadores. Serem especialistas em Segurança da Informação também será fundamental para dominar esses assuntos e ter maior sucesso nessa atividade.
O Disaster Recovery, um dos documentos mais importantes que um especialista em Segurança da Informação produz, ajuda a indicar quais são as medidas imediatas que devem ser tomadas em caso de um incidente de segurança cibernética.
Ele deve ter os envolvidos na contingência, quais são as estratégias que devem ser acionadas, o que os profissionais não podem fazer e um script passo a passo do que deve ser feito nessa circunstância.
Doutoranda em Ciências Humanas e Sociais, Mestra e Bacharel em Comunicação. Copywriter e redatora desde 2013. Pesquisadora na área de tecnologia e política. Especialista em conteúdos sobre tecnologia, saúde, empreendedorismo, gestão, entre outras. Apaixonada por café, gatos e cultura geek.