Saiba o que são sistemas distribuídos, e qual sua importância na gestão de redes!

Os sistemas distribuídos são protagonistas nas arquiteturas de rede atualmente. Afinal, em tempos nos quais a capacidade de processamento passa por aumento de demanda rapidamente, ter uma estrutura escalável e com redução de falhas é um diferencial fundamental.

Em um contexto no qual todos os dispositivos estão sempre interconectados, entender como essa estrutura funciona é crucial para criar arquiteturas eficientes e capazes de atender as demandas dos projetos solicitados.

Confira a seguir o que são sistemas distribuídos e tire suas dúvidas sobre o assunto.

O que são sistemas distribuídos?

Os sistemas distribuídos são um conjunto de dispositivos interconectados que atuam de forma autônoma em rede, mas quando um usuário tiver contato com ele, terá a visão de um único sistema.

Assim, é uma rede interconectada, em que cada dispositivo é considerado um nó. Cada um deles pode realizar processamentos em paralelo, de forma que cada um pode ter uma demanda diferente. É muto comum, por exemplo, que ocorra uma heterogeneidade na carga de cada nó, segundo a capacidade do dispositivo.

Exemplos de sistemas distribuídos

Para você ter uma dimensão mais prática de como sistemas distribuídos de rede são adotados na prática, vamos citar alguns exemplos. Estão entre eles:

• Sistemas formados por dispositivos de Internet das Coisas;
• Sistemas de computação em nuvem;
• Rede P2P;
• Blockchain;
• Funcionamento das criptomoedas, entre outras.

Como funciona um sistema distribuído?

Um sistema distribuído opera com diversos nós diferentes autônomos, mas que operam em conjunto, ou seja, de forma integrada. E para que isso aconteça, principalmente quando falamos de dispositivos diferentes, é importante ter um protocolo único que ajude na comunicação entre eles. Atualmente são utilizados, principalmente, os protocolos SOAP e REST.

Além disso, a estrutura dos sistemas distribuídos deve ser feita para permitir que um dos nós dê o start no processo e consiga coordenar a ação dos demais, que realizam tarefas específicas.

Ou, então, pode-se pensar em uma estrutura de coreografia. Neste caso, cada um dos nós age de forma independente, sem precisar ser acionado por um nó central, mas devem atuar com sinergia, como uma dança na qual todos precisam seguir o mesmo compasso.

Com isso, é possível dividir o uso de recursos entre esses diferentes pontos e evitar gargalos ou falhas que podem comprometer um sistema. Esse é um ponto bem característico dos sistemas distribuídos de rede: caso um dos pontos caia ou fique inoperante, não há uma paralisação das trocas de comunicação e processamento.

Quais as características de sistemas distribuídos?

Outro ponto importante é conhecer como eles são formados. Os sistemas distribuídos são caracterizados por:

• Interconectar dispositivos diferentes de forma que eles possam atuar com compartilhamento de recursos e de forma colaborativa;
• Compartilhamento de informações entre os dispositivos;
• Cada dispositivo, normalmente, atua com uma função diferenciada, que ajudará na formação da rede;
• Descentralização da rede, no qual não há um ponto central de controle. Com isso, pode até ser que um dos nós dê o start, mas não há uma dominância dele sobre os demais;
• É caracterizado por maior flexibilidade, escalabilidade e resistência a processos de falhas;
• A estrutura descentralizada permite tanto adicionar quanto, também, retirar dispositivos sem atrapalhar a formação da rede;
• É uma rede mais estável e segura. Por exemplo, se um dos dispositivos for infectado, é possível retirá-lo sem comprometer a estrutura da rede na totalidade;
• Permite uma comunicação fluida e eficiente entre todos os pontos da rede, por meio de protocolos específicos de comunicação.

Qual a importância dos sistemas distribuídos na gestão de rede?

Os sistemas distribuídos são essenciais quando falamos sobre constituição de redes de computadores. Alguns pontos que indicam a dimensão da sua importância são:

• Ele ajuda a facilitar o acesso a recursos de forma remota, permitindo o compartilhamento de forma eficiente e otimiza o desempenho do sistema;
• Permite o processamento simultâneo de uma mesma função, agilizando a entrega dos resultados esperados;
•  Ajuda a proporcionar maior escalabilidade, potencializando a capacidade de processamento sem precisar realizar uma mudança de hardware, que poderia ser custosa no atual momento;
• Ajuda a potencializar a confiabilidade no sistema, a partir dos mecanismos que ajudam a reduzir falhas e gargalos.

Diante de tantos benefícios, é por isso que essa é uma arquitetura cada vez mais utilizada no mercado atualmente.

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Os sistemas distribuídos fazem parte do campo de análise de redes. Esse é um campo com forte demanda de profissionais atualmente, afinal, você consegue imaginar hoje um mundo no qual os dispositivos não estejam interconectados? Pois é!

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