As máquinas podem pensar? Essa pergunta motivou uma verdadeira revolução que chega até nós com a inteligência artificial ganhando cada vez mais espaço. Essa pergunta foi feita, pela primeira vez, lá na década de 1950 e, desde então, o mundo nunca mais foi o mesmo.
Sim, sabemos que demorou ainda um pouco desde o começo dessas indagações até vermos os potenciais que a IA pode trazer para nossas rotinas. Mas esse começo foi fundamental para todo o avanço que temos hoje.
Vem com a gente e vamos conhecer juntos a origem da primeira inteligência artificial criada pelo homem!
Qual foi a primeira inteligência artificial criada pelo homem?
As primeiras perguntas sobre inteligência artificial começaram na década de 1950 por um grande matemático: Alan Turing. Inclusive, ele foi o responsável por decodificar a primeira criptografia moderna, o Enigma, utilizado pela Alemanha na Segunda Guerra Mundial.
Ou seja, uma grande mente, não é mesmo?
Em 1950, Turing publicou um artigo chamado “Computing Machinery and Intelligence”, que foi bastante provocativo sobre as possibilidades de se pensar em uma inteligência artificial, que poderia ser utilizada para resolver problemas, tal como nós humanos fazemos.
Mas pense que, neste período, a tecnologia ainda era bem precária. Para você ter dimensão, a Internet ainda nem existia. Contudo, em 1956, já surgiu o primeiro projeto de inteligência artificial, apresentado na conferência de Dartmouth. Inclusive, esse é o marco do surgimento dessa área como campo de pesquisa.
Já em 1964, tivemos o primeiro modelo de chatbot do mundo. Chamado de ELIZA, permitia que fosse possível ter conversas de forma automática por meio de algoritmos, tentando imitar um psicanalista.
Claro que, comparado com os chatbots que temos hoje, ainda era muito rudimentar. Mas para o desenvolvimento tecnológico da época, foi um grande avanço!
O que é o teste de Turing?
Lembra-se do Turing? Pois é, ele criou um teste que foi importante para pensar na concepção da inteligência artificial e que norteou esse começo da IA e vale a pena conhecer sobre ele.
Segundo Turing, para identificar se uma máquina pode pensar, um humano deveria conversar com ela por 5 minutos e não saber distinguir se está se comunicando com uma pessoa real ou uma máquina.
Claro que, depois, isso se tornou defasado, já que a IA não é utilizada apenas para comunicação com humanos. Mas se você pensar bem, não é um pouco disso que norteia o Chat-GPT, o grande marco da IA Generativa hoje?
Como chegamos ao estágio da IA hoje?
Para que a IA avançasse dos rudimentares chatbots, foi preciso que as tecnologias avançassem tanto em questão de processamento quanto, também, de possibilidades. Um Chat-GPT precisa de processamento e capacidade de análise de grande volume de dados, algo que não era possível nos anos de 1950.
Por isso, daqui a 50 anos, com certeza, nossa conceção sobre IA será totalmente diferente do que é hoje!
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Perguntas Frequentes
O teste de Turing foi passado pela primeira vez em 2014, 60 anos após a morte de Alan Turing. Um computador passou-se por um adolescente de 13 anos, chamado Eugene Goostmann e foi o primeiro registro de um script de IA que confundiu os humanos.
33% do júri acreditou que estava dialogando, de fato, com um adolescente de 13 anos. Mas, ainda, não significa que a máquina poderia pensar como um humano.
Um conceito comum e que ajuda a entender melhor isso é o de consciência, ou seja, a máquina precisaria ser senciente. No presente momento, isso é uma realidade ainda bem distante.
Apesar do impacto, por exemplo, que a IA Generativa causa, ainda assim ela não é capaz de pensar, tal como os humanos fazem ou ter consciência de si.
Outro teste realizado para dimensionar a IA é o conceito do Teste de Kamski. Ele surgiu dentro do jogo Detroid Become Human. Nesse contexto, o teste determina que, se um androide puder receber o comando de atirar e outro e assim o fizer, ele continua sendo uma máquina que apenas obedece a comandos.
Caso contrário, segundo o teste, se o androide não conseguisse atirar em um semelhante, é sinal de que ele reconhece seu semelhante e possui empatia.
Doutoranda em Ciências Humanas e Sociais, Mestra e Bacharel em Comunicação. Copywriter e redatora desde 2013. Pesquisadora na área de tecnologia e política. Especialista em conteúdos sobre tecnologia, saúde, empreendedorismo, gestão, entre outras. Apaixonada por café, gatos e cultura geek.