Você já deve ter ouvido a frase “dados são o novo petróleo”, não é mesmo? Ela é bastante utilizada, justamente, porque as informações são preciosas nos dias atuais. A partir delas, é possível que muitos negócios sejam mais estratégicos, por exemplo.
E, da mesma forma, muitos criminosos também estão atentos para terem vantagens com esse insumo tão importante hoje. Diante disso, uma área ganha muita importância: a Segurança da Informação.
Então entenda a seguir o que é a Segurança da Informação e sua importância atualmente.
O que é Segurança da Informação?
A Segurança da Informação é a subárea dentro da Tecnologia da Informação cujo objetivo é realizar a proteção dos dados, sejam eles de propriedade de uma empresa ou informações de terceiros (como clientes, fornecedores, entre outros).
Ela atua tanto para proteção contra ciberataques quanto, também, sobre problemas que podem acontecer por outros fatores. É o caso, por exemplo, de perdas de servidores, bloqueio de serviços em nuvem, entre outros problemas que podem acontecer.
Quais são os pilares da Segurança da Informação?
A Segurança da Informação é baseada em 5 pilares essenciais e conhecê-las ajuda a compreender as atribuições dessa área e, também, a dimensão da sua importância. Vamos entender mais sobre cada uma delas a seguir.
Confidencialidade
As informações devem conseguir trafegar de forma sigilosa, ou seja, sem que terceiros tenham acesso a elas. Por exemplo, um hacker interceptando o tráfego de rede não pode conseguir visualizar o conteúdo de uma comunicação.
Vale, também, para garantir os cuidados com os níveis de acesso na empresa. Isso quer dizer que apenas os profissionais que precisam de determinadas informações para suas atividades devem ter acesso a elas.
Integridade
As informações precisam chegar da mesma forma com a qual foram enviadas ou emitidas sem qualquer tipo de alteração não-autorizada. Por exemplo, um cibercriminoso não pode alterar os dados de um envio de PIX, para que ele vá para a conta dele.
Também vale para questões de armazenamento: eles precisam estar exatamente da forma como foram editados da última vez, sem que sejam corrompidos e dados se percam.
Disponibilidade
Os dados precisam estar disponíveis sempre que forem necessários, sem problemas com quedas ou estarem suscetíveis a problemas no fornecimento do serviço. Por exemplo, caso o servidor de cloud esteja indisponível, é preciso ter acesso às informações de outra forma, quando necessário.
As aplicações precisam estar alinhadas com os outros pilares, principalmente, o de confidencialidade. Ou seja, as informações precisam estar disponíveis sempre, mas de forma a impedir o acesso de pessoas não autorizadas a eles.
Autenticidade
Aqui vamos olhar para um outro ponto do processo: as informações coletadas precisam ser de uma fonte confiável, ou seja, garantir que o responsável seja, de fato, o autor dela.
Desta forma, evita-se problemas de fraudes que podem comprometer diversas operações. Por exemplo, se um dado de cartão de crédito para pagamento não for autêntico, isso pode prejudicar o negócio.
Irretratabilidade (não repúdio)
Da mesma forma, alinhado com a autenticidade, é preciso que a segurança da informação ateste que o usuário não possa negar a autoria de uma informação.
Conformidade
Esse último pilar é muito importante: diz respeito à necessidade de que todo o processo relacionado com as informações esteja alinhado com as leis e regulamentações. Isso vale tanto para aquelas do país-sede do negócio quanto, também, sobre legislações internacionais.
Por exemplo, se o negócio trata dados de cidadãos europeus, é preciso que todo o processo esteja alinhado com a GDPR, a legislação de proteção de dados válida na União Europeia.
Por que a Segurança da Informação é tão importante atualmente?
Hoje vivemos um furacão no que diz respeito aos ciberataques. Eles crescem exponencialmente tanto em quantidade de ataques cibernéticos quanto, também, sobre a intensidade dos danos causados.
Só no ano de 2022, o Brasil sofreu 103,16 bilhões de tentativas de ataques. O crescimento entre o número de ataques entre o terceiro e quarto trimestre do ano foi assustador: 61,7%. Entre outubro e dezembro de 2022 foram 30,4 bilhões de ataques, contra 18,8 bilhões entre julho e setembro.
A tendência é que nos próximos anos, essa curva de aumento continue bem acentuada. Mas não é só o número de ataques que preocupa, mas também a intensidade tanto da ação quanto a extensão dos danos.
Um dos ataques cibernéticos que tem causado muitos danos a empresas e governos é o ransomware (também chamado de “sequestro de dados”). Por meio da criptografia das informações presentes em um sistema, servidor ou HD, um criminoso inviabiliza o acesso a eles e cobra um valor para recuperação.
Como as empresas trabalham com altos volumes de dados, é fundamental que as empresas atuem com cuidado para proteger as informações, a fim de evitar tanto a paralisação das atividades quanto, também, evitar intrusões, vazamentos e fraudes que podem afetar tanto as finanças quanto a confiança do negócio.
Nesse contexto, o especialista em segurança da informação tem um papel fundamental de identificar quais são as demandas da empresa e garantir a minimização dos riscos. Ou seja, é um profissional que terá uma forte demanda nos próximos anos.
E, além disso, ainda há uma outra questão essencial: hoje temos a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). Ela estabelece a responsabilidade das empresas sobre os dados que elas armazenam e tratam. Em caso de negligência pode, inclusive, ser sancionada.
Por isso, é fundamental que as empresas adotem as medidas necessárias de segurança para estarem alinhadas com a legislação. E, nesse caso, o especialista em Segurança da Informação tem um papel central.
Ele atuará em conjunto com os profissionais de compliance para aplicar as principais medidas necessárias de proteção de dados e que estejam de acordo tanto com as diretrizes da lei quanto, também, com as novas regulamentações que a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados).
Conheça mais sobre a Segurança da Informação com a Academia Tech
Saber o que é a Segurança da Informação mostra a dimensão da importância dessa área no cenário atual. E com o aumento da transformação digital, ela será ainda mais necessária.
Nisso, os profissionais que se especializarem nessa área terão um mercado fortíssimo para atuar. E se você quer entrar na área de TI, ser um especialista de Segurança da Informação pode ser uma ótima opção!
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Perguntas Frequentes
Um especialista em Segurança da Informação é responsável por realizar a identificação de pontos de vulnerabilidade no que diz respeito à proteção de dados, adotar protocolos, ferramentas e medidas de segurança e monitorar indicadores importantes sobre o assunto.
Além disso, deve também pensar em medidas de mitigação de riscos e agir quando houver algum tipo de problema que comprometa a segurança do negócio.
Para se tornar um especialista em Segurança da Informação, você deve começar fazendo uma formação, que pode ser tanto um curso mais amplo e que contemple esses conhecimentos (como Ciências da Computação) quanto um mais específico (como um tecnólogo em Segurança da Informação).
Além disso, deve fazer cursos complementares que ajudem a aprofundar seus conhecimentos e atualizar-se com as melhores práticas, além de obter as principais certificações na área.
As principais certificações que um profissional especialista em Segurança da Informação deve obter são a Information Security Foundation (ISFS), baseada na ISSO 27000, Certified Ethical Hacker (CEH), Certified Information Security Manager (CISM) e Auditor Líder ISSO 27001.
As certificações são importantes para alinhar com as principais práticas internacionais de Segurança da Informação e tornar seu currículo ainda mais atrativo para o mercado.
Doutoranda em Ciências Humanas e Sociais, Mestra e Bacharel em Comunicação. Copywriter e redatora desde 2013. Pesquisadora na área de tecnologia e política. Especialista em conteúdos sobre tecnologia, saúde, empreendedorismo, gestão, entre outras. Apaixonada por café, gatos e cultura geek.