Governança de Segurança: conheça essa vertente da segurança corporativa

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As decisões tomadas na área de segurança impactam o negócio na totalidade e, por isso, é importante saber como tornar o processo decisório mais eficiente. A Governança de Segurança, portanto, cumpre um papel essencial para minimizar falhas que podem comprometer gravemente a proteção de dados e evitar ocorrências.

Neste artigo, queremos trazer mais informações sobre o que é a Governança de Segurança e tudo que você precisa saber sobre como trazê-la para a rotina de negócios, principalmente, em um contexto voltado para a transformação digital. Saiba mais a seguir!

O que é Governança de Segurança

A Governança de Segurança é um conjunto de diretrizes e ações visando proporcionar um direcionamento estratégico em busca de cumprir os objetivos relacionados com a área de Segurança da Informação.

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Governança de segurança refere-se ao controle e gerenciamento eficazes da segurança em uma organização. Fonte: Shutterstock.

Trata-se de princípios multidisciplinares, unindo questões de gestão estratégica, segurança, gestão de pessoas, ciência de dados, entre outros. Com ela, é possível gerenciar riscos, garantir que os objetivos da proteção de dados sejam atingidos e pensar em medidas para o futuro.

O alinhamento da Governança de Segurança com a Governança Corporativa

Fato é que não dá para separar a Governança de Segurança da Governança Corporativa como um todo. Afinal, a primeira é um braço da segunda e, por isso, precisa estar devidamente alinhada com as diretrizes e estratégias traçadas pela segunda.

Alinhamento da Governança de Segurança com a Governança Corporativa busca sinergia entre segurança e objetivos organizacionais. Fonte: Shutterstock.

Caso estejam desalinhadas, o choque poderá inviabilizar as atividades da empresa. Por exemplo, as medidas pensadas pela Governança de Segurança precisam levar em consideração o planejamento financeiro de médio e longo prazo pensado pela Governança Corporativa, ou suas proposições poderão ser negadas.

Princípios da Governança de Segurança

Toda ação de Governança, independentemente da área, precisa se pautar em três pilares fundamentais:

  • Avaliação;
  • Medição;
  • Direção.

Ou seja, é preciso trazer diretrizes baseada nesses três pilares para poder direcionar as ações e condutas dos profissionais de gestão de segurança. E, além disso, há os pilares específicos da área, entre eles:

  • Necessidade de adaptação para conformidade e elaboração de relatórios sobre questões de segurança interna e externa;
  • Definição de arquitetura de segurança e padrões, para redução de riscos no ambiente técnico da empresa;
  • Gerenciamento ativo da postura dos times de segurança, incluindo análise de vulnerabilidades, verificação dos dados gerados, entre outros pontos, visando sempre a melhoria contínua.

Melhores práticas de Governança de Segurança

Além de tudo que falamos, também é importante identificar de que forma trazer a Governança de Segurança de forma eficiente para o ambiente das empresas. Para ajudá-lo, separamos algumas que ajudarão na implementação, caso você seja o responsável por isso.

Busca contínua por novos ativos

É importante que os profissionais responsáveis estejam sempre em busca de descobrir novos ativos que poderão ser utilizados no ambiente de segurança para proporcionar maior proteção dos dados: novas plataformas, adoção de tecnologias de nova geração, entre outras possibilidades.

Melhoria contínua

O padrão atual sempre pode ser melhorado: esse é o pensamento que precisa nortear sempre as condutas de Governança da Segurança. O melhor protocolo de diretrizes adotado atualmente ainda não é perfeito e, portanto, é preciso estar sempre em busca de otimizá-lo.

Quando falamos de cuidados com segurança, há sempre novos desafios a serem enfrentados e situações que precisam ser ajustadas para contemplar novidades que estejam presentes. Quer ver um exemplo da importância da melhoria contínua?

O avanço da Inteligência Artificial Generativa tem representado novos desafios e a necessidade de atualizar os protocolos para as questões de segurança presentes. Por isso, mesmo que o protocolo anterior fosse o melhor possível, ele não consegue atender a essas questões.

Trazer uma abordagem baseada em riscos

Outra prática importante é direcionar os esforços de Governança de Segurança sempre se baseando nos riscos existentes e encontrados na análise de riscos (e que deverá ser realizada periodicamente).

Analisar e estabelecer decisões de investimento

O responsável pela Governança de Segurança também analisa quais são as questões relacionadas com investimento para aquisição de novos ativos, contratação de serviços e definir estratégias para escalar as ações de proteção e garantir maior sucesso.

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O responsável pela Governança de Segurança também analisa quais são as questões relacionadas a investimentos. Fonte: Shutterstock.

Isso precisa ser bem-estruturado, justamente, para proporcionar uma melhor gestão do orçamento disponível ou, ainda, conseguir solicitar valores para questões pontuais junto às demais lideranças de Governança.

A Anhanguera leva você ao sucesso na área de segurança em tecnologia

A área de Governança de Segurança é estratégica e é um dos pontos fundamentais para adoção de estratégias de Cybersecurity mais eficientes. Para isso, o profissional responsável precisa dominar tudo sobre o setor para tomar decisões mais bem acertadas e fundamentadas.

Com a Anhanguera, você terá uma formação excelente, focada não só nas questões técnicas que envolvem o mundo da segurança mas, também, questões estratégicas. Afinal, lembre-se que essa é uma função multidisciplinar.

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